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Irmã do delegado Mamede Rodrigues comemora morte de Jorginho

Elisa Prado foi presa por policiais da Delegacia do Idoso, em março de 2014, acusada do crime de estelionato.

A irmã do delegado Mamede Rodrigues, Elisa Amélia Rodrigues Alves Prado, usou sua página pessoal no Facebook para comemorar a morte do delegado Jorginho, vítima de um infarto fulminante, na manhã desta quarta-feira (14). O post foi feito às 10h31, mas foi apagado horas depois.

Ela escreveu: “Agora infeliz, tu vai saber das maldades que tu fez com as pessoas, satanás te receba, esse infeliz já foi tarde, esperei muito por esse dia. Prometi soltar um foguete no teu velório, mas em consideração a minha cunhada Eurídice, não farei isso, mas que o diabo tome conta de ti”.

  • Foto: Divulgação/PC-PI/Facebook/Elisa PardoIrmã do delegado Mamede Rodrigues comemora morte do delegado JorginhoIrmã do delegado Mamede Rodrigues comemora morte do delegado Jorginho

A imagem do post circula nas redes sociais e está causando revolta nas pessoas, que estão se solidarizando com a família do delegado. Elisa exerce o cargo de assistente técnico - B, na secretaria de Segurança Pública do Piauí.

Prisão

Elisa Prado foi presa por policiais da Delegacia do Idoso, em março de 2014, acusada do crime de estelionato. Ela estava tentando fazer um empréstimo consignado, no valor de R$ 19 mil, com documentos falsos que seriam de uma idosa.

Outro lado

Procurada, Elisa Prado não foi localizada para comentar a postagem. O GP1 está aberto a esclarecimentos.

Morte

Carlos Jorge Moura de Queiroz, o delegado Jorginho, tinha 61 anos e morreu no apartamento onde residia com a família no bairro Noivos, zona leste de Teresina. O velório acontece na funerária Pax União, localizada na Avenida Miguel Rosa.

Irreverência e bom humor

Jorginho, que era natural de Fortaleza (CE), nasceu dia 24 de outubro de 1956. Ingressou na Polícia Civil do Piauí em 1986 e estava lotado atualmente no 2º Distrito Policial, no bairro Primavera, zona norte de Teresina, coincidentemente no mesmo DP onde trabalhou em 1998, na ocasião do assassinato do jornalista Donizetti Adalto, caso investigado por ele.

Conhecido pela irreverência, por declarações polêmicas e pelo jeito efusivo de falar aos jornalistas, Jorginho já passou por várias delegacias. Hipertenso, o delegado chegou a ser internado por conta de sua condição de saúde.

A aventura no universo musical, somada ao jeito irreverente e bom humor, o levou a ser entrevistado no Programa do Jô, da TV Globo.

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