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Coronavírus no Piauí

Itália suspende pagamentos de contribuições sociais e hipotecas

Todo o território italiano está em quarentena até o dia 3 de abril; país tem mais de 9 mil casos confirmados da doença e pelo menos 463 mortes.

O governo da Itália irá suspender os pagamentos de contribuições para a segurança social e hipotecas, para combater os danos econômicos causados pela disseminação do coronavírus, informaram fontes oficiais nesta terça-feira, 10.

Na segunda-feira, 9, a Itália decidiu colocar todo o seu território em quarentena até 3 de abril. Até agora, segundo dados oficiais, há pelo menos 9.172 casos confirmados da doença e 463 mortes registradas.

A vice-ministra da Economia e Finanças, Laura Castelli, espera que a medida seja adotada ainda na quarta-feira, 10, após reunião do Conselho de Ministros. O decreto deve cobrir "toda a Itália", disse em comunicado. Parte do decreto, que visa garantir "liquidez às empresas", incluirá a suspensão do pagamento de contribuições sociais pelo empregador.

"Nas próximas horas os detalhes serão conhecidos, trabalhamos muito em equipes. Estávamos preocupados com a situação e, por esse motivo, pressionamos o sistema bancário a conseguir a suspensão do pagamento temporário das cartas dos empréstimos temporariamente para imóveis", explicou a vice-ministra.

O lobby bancário da Itália, a ABI, disse na segunda-feira que credores que representam 90% do total de ativos bancários ofereceriam moratórias de dívida a pequenas empresas e famílias que enfrentam as consequências econômicas do surto de coronavírus na Itália.

De acordo com o ministro da Economia da Itália, Roberto Gualtieri, na primeira leva de medidas, o governo planeja suspender os pagamentos de contas, impostos e hipotecas para aliviar a pressão sobre famílias e pequenos negócios. Outras medidas virão mais tarde, acrescentou.

Segundo ele, a Itália já pediu à UE que altere seu Pacto de Estabilidade e as regras de finanças públicas do Pacto Fiscal assim que a emergência do coronavírus se instaurou, dizendo que o fardo econômico atingirá muitas pessoas. “Pediremos que as regras sejam alteradas, isso sendo uma condição necessária, senão as pessoas morrerão”, disse Patuanelli, acrescentando que “não é questão de ‘se’ as regras serão contestadas, mas ‘como’ serão”

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