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Ivanka Trump inaugura embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém

Inauguração ocorre no dia em que Israel completa 70 anos e em que confrontos na fronteira com a Faixa de Gaza deixaram mais de 40 mortos.

A filha do presidente Donald Trump, Ivanka Trump, inauguou a embaixada dos Estados Unidos em Jerusalém nesta segunda-feira (14), dia em que o Estado de Israel completa 70 anos. A data também é marcada por confrontos na fronteira com a Faixa de Gaza que deixaram dezenas de mortos.

Segundo o G1, a cerimônia de abertura foi conduzida pelo embaixador americano em Israel, David Friedman. Em uma mensagem gravada em vídeo, o presidente Donald Trump disse que era necessário "admitir o óbvio": que a capital de Israel é Jerusalém. Também afirmou que os EUA estão comprometidos com a paz na região.

"Os EUA continuam totalmente comprometidos em facilitar um acordo de paz duradouro. Os EUA sempre serão um grande amigo de Israel e um parceiro na causa da liberdade e da paz", disse Trump.

  • Foto: Foto: Ronen Zvulun/ReutersIvanka Trump inaugura embaixada dos EUA em Jerusalém nesta segunda-feira (14)Ivanka Trump inaugura embaixada dos EUA em Jerusalém nesta segunda-feira (14)

O premiê israelense, Benjamin Netanyahu, disse que estava "profundamente emocionado e profundamente grato". "Que dia glorioso. Lembrem este dia. Que dia histórico!", afirmou. "Este é um momento histórico. Presidente Trump, ao reconhecer o que pertence à história, você fez história", disse Netanyahu.

Entre as personalidades israelenses também estavam presentes o presidente de Israel, Reuven Rivlin, e o prefeito de Jerusalém, Nir Barkat. Entre a delegação americana, Ivanka Trump e Jared Kushner, filha e genro e conselheiros do presidente americano, e Steven Mnuchin, secretário de Tesouro dos EUA. A nova embaixada está no bairro de Arnona, em Jerusalém Ocidental, num prédio construído em 2010. Parte do terreno era considerada, até a Guerra dos Seis Dias (1967), terra de ninguém.

Em uma primeira fase, a embaixada ficará dentro da seção de vistos do consulado-geral dos EUA em Jerusalém. O imóvel sofreu adaptações para receber o embaixador David Friedman e sua equipe. Em até um ano, um novo anexo será construído para ampliar o espaço da embaixada. O objetivo é construir uma sede própria para a representação diplomática em até dez anos.

Ainda segundo o G1, os palestinos protestam na fronteira desde o dia 30 de março, na chamada Grande Marcha do Retorno, que evoca o direito dos palestinos de voltarem para os locais de onde foram removidos após a criação do Estado de Israel, em 1948.

Nesta segunda, ainda protestam contra a inauguração da representação diplomática dos EUA em Jerusalém. Até as 11h30, pela hora de Brasília, havia 41 mortos, segundo informou o Ministério da Saúde palestino ao jornal "Haaretz". A mesma publicação israelense estimava os feridos em cerca de 1600, mais de 700 por armas de fogo. Também houve protestos do lado de fora do prédio em que passa a funcionar a embaixada americana. A polícia tentou conter e afastar os manifestantes, e 14 pessoas foram detidas.

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