Fechar
GP1

Piauí

Justiça condena Neném Monteiro por negar informações ao MP-PI

A sentença do juiz Rodrigo Alaggio Ribeiro, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, foi dada em 11 de maio de 2017.

Irmão do deputado estadual Fernando Monteiro (PTB) e ex-presidente do Instituto de Desenvolvimento do Piauí – IDEPI, Francisco Alberto de Brito Monteiro, o conhecido “Neném Monteiro”, foi condenado pelo juiz Rodrigo Alaggio Ribeiro, da 1ª Vara dos Feitos da Fazenda Pública, em ação civil por improbidade administrativa proposta pelo Ministério Público Estadual, através do promotor de Justiça, Fernando Santos. A sentença foi dada em 11 de maio de 2017.

O ex-presidente teve os direitos políticos suspensos por três anos e condenado à perda da função pública. Nenem Monteiro, atualmente, ocupa o cargo de assessor técnico do IDEPI.

Cabe recurso ao Tribunal de Justiça.

Entenda o caso

Neném Monteiro foi acusado de deixar de atender requisição ministerial para fornecer as cópias de 64 processos licitatórios, contratos, relatórios de mediação, notas fiscais, notas de empenho e ordens bancárias. O procedimento do MP foi instaurado para apurar irregularidades referentes à fraude nas licitações e superfaturamento nos contratos celebrados entre o IDEPI e várias construtoras para restauração de obras vicinais, baseado no relatório preliminar do Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI).

“Em resposta, Francisco Alberto de Brito Monteiro solicitou prorrogação de prazo por três vezes consecutivas, alegando dificuldades. Porém, mesmo após a concessão de três prorrogações de prazos, não acatou a requisição do Ministério Público, deixando assim de fornecer os documentos requisitados e obstaculizando as investigações”, informou o promotor Fernando Santos.

Outro lado

Procurado pelo GP1 nesta sexta-feira (9), Neném Monteiro não foi localizado para comentar o caso.

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.