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Prata do Piauí - Piauí

Justiça vai ouvir testemunhas em ação contra Antônio Parambu

O ex-prefeito foi preso pela Polícia Federal no âmbito da denominada “Operação Argentum” acusado de apropriação/desvio de verbas públicas federais vinculadas ao Fundef.

O juiz Agliberto Gomes Machado, da 3ª Vara Federal da Seção Judiciária do Piauí, designou para o dia 20 de fevereiro de 2019, às 9h30min, audiência para que sejam ouvidas as testemunhas de acusação na ação penal em que é réu o ex-prefeito de Prata do Piauí, Antônio Gomes de Sousa, o conhecido “Antônio Parambu”, e a esposa Mirly Machado de Araújo.

O ex-prefeito foi preso pela Polícia Federal no âmbito da denominada “Operação Argentum” acusado de apropriação/desvio de verbas públicas federais vinculadas ao Fundef, bem como de ocultação do produto do crime.

  • Foto: DivulgaçãoEsposa do ex-prefeito Antônio ParambuEsposa do ex-prefeito Antônio Parambu

Na decisão dada em 08 de janeiro, o juiz refutou as alegações da defesa e rejeitou a absolvição sumária.

Entenda o caso

O ex-prefeito de Prata do Piauí, Antônio Parambu, após ter sido derrotado nas eleições municipais de 2016, empenhou-se em obter o desbloqueio das contas municipais (que se encontravam bloqueadas por decisão cautelar do TCE/PI), vislumbrando o recebimento dos recursos do Fundef que seriam pagos via precatório, para que, uma vez recebidos esses recursos no valor de R$ 2.849.823,75 há poucos dias do fim de seu mandato, pudesse distribuí-los a determinadas empresas (algumas delas de ‘fachada’ ou ligadas ao contador da prefeitura, Webston de Carvalho Lima, mediante a simulação de certames licitatórios e a execução de serviços não correspondentes aos valores contratados e pagos (sendo alguns desses objetos contrários à finalidade do Fundef), bem como pudesse realizar transferências para outras contas a fim de dificultar a identificação do real destinatário das movimentações.

Antônio Parambu e a esposa, juntamente ao ex-membro da Comissão de Licitação, Romário Lopes dos Reis e mais sete empresários, dentre eles, Webston de Carvalho Lima e o filho Antônio Marcolino Ferreira Neto (sócios na Empresa Contabilidade Pública de Municípios Ltda) e Venilson de Oliveira Rocha foram presos na operação.

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