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Kassio Marques passa por sabatinas informais em jantares com senadores

Indicado por Bolsonaro ao Supremo vai hoje a confraternização na casa de Kátia Abreu.

O desembargador piauiense Kassio Nunes Marques, indicado pelo presidente Jair Bolsonaro para o Supremo Tribunal Federal (STF), será oficialmente sabatinado pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado no próximo dia 21. Na prática, porém, o escolhido já vem passando por sabatinas informais em jantares com senadores, integrantes do governo e ministros do Supremo.

Nesta terça-feira, 6, Kassio Marques participará de um jantar tradicional na política de Brasília: aquele servido na residência da senadora Kátia Abreu (PP-TO). A senadora se tornou uma das principais articuladores pela aprovação do desembargador para a vaga do ministro Celso de Mello, que antecipou sua aposentadoria para o dia 13 de outubro. Outros senadores, como Ciro Nogueira (PI), também devem estar no encontro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Kassio Nunes Kassio Nunes

Este será o terceiro jantar de que Kassio Marques participa, confraternizando com quem será responsável por aprovar ou rejeitar sua indicação. No dia 29, uma reunião na casa do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes selou a escolha do desembargador para a cadeira. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), participou do encontro que serviu como apresentação do ministro pelo presidente Jair Bolsonaro.

No sábado, 3, o desembargador participou de outro encontro, desta vez na residência do ministro do STF Dias Toffoli, que também reuniu Bolsonaro e Alcolumbre. Em alinhamento com o Palácio do Planalto, o presidente do Senado articula uma aprovação rápida da indicação de Kassio Nunes e, para a mesma semana do dia 20 de outubro, pautou também a sabatina do ministro Jorge Oliveira (Secretaria-Geral da Presidência), a caminho do Tribunal de Contas da União (TCU).

Além das sabatinas informais, Kassio já conversou com ao menos 20 senadores, e pretende falar com todos antes de ser ouvido oficialmente no de 21. Nesta terça, ele disse aos parlamentares que admite a possibilidade da prisão em segunda instância, mediante decisão fundamentada, mas que, independentemente da sua visão como juiz, vai respeitar a decisão que o Congresso sobre o momento da execução da pena. "Eu sou de uma natureza de juiz daqueles que respeitam a decisão do Parlamento", afirmou.

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