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Teresina - Piauí

Lindomar Castilho expulsa cabo da PM acusado de matar ex-esposa

A decisão do comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, foi dada no dia 27 de abril deste ano.

O comandante geral da Polícia Militar do Piauí, coronel Lindomar Castilho, determinou a expulsão do cabo Francisco Antenor Soares Freitas, dos quadros da corporação. Ele é acusado de matar a ex-esposa Ana Keyla Gondim e de tentar matar Anderson Bruno Oliveira do Nascimento em 2013, em Teresina. A decisão foi dada no dia 27 de abril deste ano.

Castilho destacou que o relatório do Conselho de Disciplina evidenciou o comprometimento da disciplina militar, da ética e pundonor (honra) policiais militares afetados pelas condutas imputadas ao acusado considerando-o incapaz de permanecer nos quadros da Polícia Militar do Piauí.

O comandante determinou a intimação de Francisco Antenor e seu defensor para apresentar recurso no prazo e forma estabelecidos na Lei nº 3.729/1980.

Foi determinada ainda a adoção das providências administrativas para a execução da decisão e cumprimento de todas as diligências e atos administrativos inerentes a sua conclusão.

O crime

Francisco Antenor foi preso em flagrante, no dia 01 de novembro de 2013, acusado de matar a ex-companheira Ana Keila Gondim, na noite anterior, e de tentar matar Anderson Bruno Oliveira do Nascimento. O crime aconteceu no residencial Teresa Cristina, bairro Dignidade, na zona sul de Teresina.

Na ocasião foram apreendidas duas armas de fogo, sendo um revólver, calibre 38, marca Taurus, com cinco munições intactas e uma pistola, PT .40, também da marca Taurus, com três carregadores, e nove munições intactas, da Polícia Militar do Piauí.

Segundo denúncia do Ministério Público do Estado, o acusado entrou na casa de Keila, com arma de fogo em punho, apontada em sua direção. No entanto, antes de atingir fatalmente Keila, Francisco atirou duas vezes contra Anderson, atingindo-lhe de raspão na região do ombro.

O MP afirmou também que o crime foi cometido na frente do filho do ex-casal de 2 anos anos, que teria entrado em choque.

Consta ainda que acusado e vítima mantinham um relacionamento bastante conturbado, de aproximadamente 3 anos, e que em razão disso o delito teria sido cometido porque Francisco não teria se conformado com o término da relação, sendo que eles já estavam separados há 3 meses.

Francisco foi pronunciado para ir a Júri Popular pelo crime no dia 28 de novembro de 2017. Já em setembro do ano passado, ele recorreu da sentença de pronúncia, no entanto, o desembargador Haroldo Oliveira Rehem, do Tribunal de Justiça do Estado, negou o pedido.

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