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Margarete Coelho nega que esteja tentando sabotar Sérgio Moro

Segundo reportagem publicada no site O Antagonista na última quarta-feira (5), Margarete estaria sendo acusada por colegas de tentar sabotar o projeto original Anticrime.

A deputada federal Margarete Coelho (Progressistas) negou que esteja tentando sabotar o Projeto Anticrime do ministro Sérgio Moro. Segundo reportagem publicada no site O Antagonista na última quarta-feira (5), Margarete estaria sendo acusada por colegas de tentar sabotar o projeto original de Moro.

Segundo a reportagem, a deputada, que preside a comissão de análise do pacote na Câmara Federal, teria convidado para discussão apenas especialistas contrários ao projeto do ministro Sérgio Moro. Em entrevista exclusiva ao GP1 nesta quinta-feira (6), Margarete explicou como funciona seu trabalho à frente da comissão.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Deputada Margarete Coelho Deputada Margarete Coelho

“A metodologia aceita pelo grupo de trabalho foi de que as pessoas ouvidas na audiência púbica seriam pessoas indicadas por membros do grupo. Cada membro mandou uma lista de especialistas que queriam que fossem ouvidos e nós organizamos os convidados por meio dessa lista. Todo os membros indicaram nomes”, explicou Margarete.

Os especialistas, segundo Margarete, foram convidados de acordo com seus trabalhos científicos sobre a matéria, e não foram divididos pela opinião favorável ou contrária ao pacote anticrime.

“Cada um chegou com sua opinião pessoal, ninguém foi filtrar que é a favor, quem é contra. Realmente o pacote tem resistência de alguns setores. Não fui eu quem compus as mesas. As mesas foram compostas por membros sugeridos por membros do grupo”, continuou a deputada.

  • Foto: Fátima Meira/Futura Press/Estadão ConteúdoSérgio MoroSérgio Moro

Sobre as acusações de tentar enfraquecer Sérgio Moro, Margarete negou veementemente. A deputada disse que sequer fez perguntas aos especialistas e que não mostrou sua opinião pessoal acerca do tema.

“Não sequer emiti qualquer juízo de valor sobre as audiências, não dirigi perguntas aos deputados, deixei que os deputados fizessem. Me restringi a organizar a audiência pública. Estou disponibilizando para o grupo todo o trabalho que foi ouvido por essas oitivas. Nenhum desses meu atos de indicou qualquer opinião pessoal”, finalizou.

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