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Maternidade Evangelina Rosa apura se houve omissão em caso de grávida de 12 anos

"Após tomar conhecimento da ocorrência, decidiu abrir sindicância para verificar se houve omissões durante o processo  de acolhimento à vítima no que se refere às consultas do pré-natal", diz

O diretor da Maternidade Dona Evangelina Rosa, Francisco Macêdo, enviou ao GP1, na tarde desta sexta-feira (28), nota de esclarecimento acerca da menina de 12 anos que está grávida e que estava sofrendo agressões de um homem de 25 anos. Ela foi resgatada por uma equipe do Conselho Tutelar que denunciou ainda que os órgãos de saúde foram omissos ao não relatarem o caso.

Em nota, o diretor afirmou que será aberta uma sindicância para verificar se houve omissões durante o processo de acolhimento à vítima no que se refere às consultas do pré-natal.

Ainda de acordo com Francisco Macêdo, a adolescente foi atendida no Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) para realização de exame pericial, no dia 26 de agosto e que os dados coletados e o exame físico foram compatíveis com gestação em curso do sexto mês.

“A vítima informou ainda, que já tinha feito várias consultas de pré-natal, as primeiras em uma UBS e as últimas na MDER; no presente, a Direção da MDER, após tomar conhecimento da ocorrência, decidiu abrir uma sindicância para verificar se houve omissões durante o processo de acolhimento à vítima no que se refere às consultas do pré-natal”, diz trecho da nota.

Confira abaixo a nota na íntegra:

NOTA DE ESCLARECIMENTO

O Diretor da Maternidade Dona Evangelina Rosa (MDER) esclarece que, no dia 26 de agosto de 2020, por volta das 22h, foi atendida no Serviço de Atenção às Mulheres Vítimas de Violência Sexual (SAMVVIS) para realização de exame pericial, uma vítima de 12 anos de idade. A vítima estava acompanhada da sua avó materna e de um conselheiro tutelar. A vítima foi atendida, segundo a rotina do Serviço, pela equipe multiprofissional do SAMVVIS.

Os dados coletados e o exame físico foram compatíveis com gestação em curso do sexto mês. A vítima informou ainda, que já tinha feito várias consultas de pré-natal, as primeiras em uma UBS e as últimas na MDER; no presente, a Direção da MDER, após tomar conhecimento da ocorrência, decidiu abrir uma sindicância para verificar se houve omissões durante o processo de acolhimento à vítima no que se refere às consultas do pré-natal.

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