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Uruçuí - Piauí

Ministério Público do Estado investiga médico Gedison Alves

A portaria 14/2017 foi assinada pelo promotor de Justiça Jorge Luiz da Costa Pessoa, nesta quinta-feira (25).

O Ministério Público do Estado do Piauí converteu procedimento preparatório em inquérito civil para investigar ato de improbidade administrativa praticado pelo médico Gedison Alves Rodrigues pela acumulação de cargos públicos. A portaria 14/2017 foi assinada pelo promotor de Justiça Jorge Luiz da Costa Pessoa, nesta quinta-feira (25).

O médico é acusado de acumulação de três cargos públicos: a) médico clínico lotado no Hospital Regional Senador Dirceu Arcoverde; b) médico clínico lotado na ambulância suporte avançado do Município de Uruçuí e c) médico da estratégia de saúde na família.

Gedison teria se desligado do cargo de médico da Estratégia Saúde da Família em 10/09/2015, mas, segundo o promotor, há a necessidade de se verificar o dolo do médico em acumular indevidamente cargos públicos em desacordo com a Constituição Federal, bem como eventual ressarcimento de valores ao erário.

O promotor determinou envio de ofício à Procuradoria do Município de Uruçuí para informar o período em que o médico Gedison Alves Rodrigues exerceu o cargo de médico da Estratégia Saúde da Família, apresentando a respectiva remuneração percebida no período.

O médico é irmão do ex-prefeito de Landri Sales, Joedison Alves Rodrigues, filhos da ex-prefeita de Marcos Parente, Juraci Alves Guimarães Rodrigues.

Gedison disputou a prefeitura de Marcos Parente nas eleições em 2012, mas não obteve êxito. No entento, em novembro de 2016, o médico assumiu a prefeitura após o TRE cassar o mandato do prefeito Manoel Emídio e de seu vice Jesoaldo Bemvindo. Gedison tentou a reeleição, mas perdeu.

Outro lado

O médico Gedison Alves não foi localizado para comentar a investigação, entretanto em outra ocasião, quando foi alvo do Ministério Público Federal pela mesma denúncia, o médico informou que desconhecia a lei que trata de acúmulo de cargos.

“Tomei conhecimento do que estava acontecendo, quando fui desligado do PSF por volta de setembro do ano passado. Ate então, confesso que desconhecia tal lei, que trata de acúmulo de cargos. Nunca havia sido orientado a respeito disso. Então desde setembro de 2015 que me desliguei do programa (PSF). Atualmente a minha situação encontra-se regular. Tenho apenas dois vínculos: Hospital Regional de Uruçuí (Estado) e Samu (município de Uruçuí), perfazendo no momento uma carga horária de apenas 48 horas semanais”, explicou o médico.

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