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'Não é aposentadoria, é ajuda emergencial', diz Bolsonaro sobre auxílio

O presidente disse que benefício pode ser 'pouco para quem recebe', mas 'é melhor do que nada'; parcelas devem ser prorrogadas até o fim do ano, mas em valor menor que os atuais R$ 600.

O presidente Jair Bolsonaro disse, nesta sexta-feira, 28, que o auxílio emergencial deve ser um benefício provisório. Segundo ele, o valor das parcelas de R$ 600 pagas a informais pode ser "pouco para quem recebe", mas "é melhor do que nada".

"Isso não é aposentadoria, é uma ajuda emergencial. Eu sei que é pouco para quem recebe, mas ajuda, pô, é melhor do que nada", disse o presidente na saída do Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência.

Bolsonaro afirmou que as novas parcelas, que devem ser prorrogadas até dezembro deste ano, ficarão abaixo de R$ 600, mas não especificou qual será a quantia. Ele também reclamou de apoiadores que questionam a possível redução do auxílio e disse que está carregando uma cruz "muito pesada".

O presidente vem dizendo que a quantia deve ficar entre os R$ 200 sugeridos pela equipe econômica e os atuais R$ 600.

"Você vê, nós colocamos auxílio emergencial (inicialmente) por três meses, tem cara que reclama que é pouco, agora, custa para todo mundo R$ 50 bilhões por mês. Prorrogamos para mais dois, R$ 250 bilhões. A gente prefere até o final do ano uma importância menor do que R$ 600. Tem cara já reclamando, é o tempo todo assim", reclamou Bolsonaro.

O presidente disse, ainda, que o País está "no limite" e insinuou que não sabe o que vai acontecer "se a economia não pegar". "Lamento, esse vírus (covid-19) aí deu uma baqueada na gente, estávamos indo bem pra caramba", declarou.

O auxílio emergencial é visto como um dos fatores que fizeram o presidente atingir o maior índice de popularidade desde o início do governo.

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