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Novo ataque dos EUA no Iraque deixa seis mortos

Milícias apoiadas pelo Irã foram alvo quase 24 horas após a morte do general Qassim Suleimani.

Um novo ataque aéreo americano visou na manhã de sábado, noite de sexta no Brasil, um comandante da milícia iraquiana pró-Irã ShaHashd al-abi, no norte de Bagdá, segundo a TV estatal, no dia seguinte ao bombardeio que matou o líder desta coalizão de milícias e o general iraniano Qassim Suleimani.

A emissora não informou a identidade do comandante visado no novo ataque, que deixou "mortos e feridos", informou à AFP uma fonte da polícia iraquiana sem, no entanto, dar um balanço preciso. Segundo a agência Reuters, o novo bombardeio teria deixado ao menos seis mortos.

Mais tarde, os membros da milícia negaram em nota na agência estatal iraquiana INA, que novos líderes tenham sido mortos neste último ataque. Aparentemente, o bombardeio teria atingido "apenas um comboio médico" do grupo. Até o momento, a informação não foi confirmada.

A nova ofensiva americana acontece horas depois de o presidente Donald Trump declarar que a morte de Suleimani era para evitar uma guerra e não iniciá-la. O chefe de Estado dos EUA também ameaçou o Irã caso o país tentasse algum tipo de retaliação.

Mais cedo, Teerã disse à ONU que tem direito a legítima defesa. O embaixador do Irã nas Nações Unidas Majid Takht Ravanchi escreveu numa carta que o assassinato de Suleimani “por qualquer medida, é um um óbvio exemplo de terrorismo de Estado e, como um ato criminoso, constitiui uma violação grosseira dos princípios fundamentais do direito internacional”.

A morte do principal líder militar do país gerou revolta e manifestantes foram às ruas pedir resposta à ofensiva americana. Com frases como "Morte aos Estados Unidos" e cartazes com a foto do general, os manifestantes lotaram as ruas ao longo de vários quarteirões no centro da capital iraniana. “Sem dúvida, o Irã e outros países que buscam a liberdade na região, se vingarão”, afirmou o presidente iraniano Hassan Rohani.

Envio de tropas para o Oriente Médio. Os Estados Unidos estão enviando quase 3.000 soldados do Exército para o Oriente Médio, como reforços após a morte do general iraniano Quassim Suleimani em um ataque ordenado pelo presidente Donald Trump, informaram autoridades de Defesa nesta sexta-feira, 3. As autoridades disseram que as tropas são da 82ª Divisão Aerotransportada do Fort Bragg, na Carolina do Norte. A região já contava com pelo menos 700 soldados da mesma divisão, que se deslocaram para o Kuwait no início desta semana, após o ataque ao complexo da Embaixada dos EUA em Bagdá por milicianos apoiados pelo Irã.

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