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Teresina - Piauí

Novo julgamento de acusado de assassinar Hélio Cortez é adiado

O julgamento foi adiado porque os dois advogados de defesa Ray Shandy Campelo Lopes e Raimundo José Araújo de Lima Júnior renunciaram ao caso e não foi nomeado um defensor público.

  • Foto: DivulgaçãoHélio CortezHélio Cortez

O novo julgamento do gesseiro Alexandre dos Santos Gomes, acusado de matar Hélio Cortez, pai da jornalista Karoline Marques, que estava marcado para esta quinta-feira (24), foi adiado porque os dois advogados de defesa Ray Shandy Campelo Lopes e Raimundo José Araújo de Lima Júnior renunciaram ao caso e não foi nomeado um defensor público.

Alexandre estava em liberdade condicional, mas há 3 meses foi decretada sua prisão preventiva e desde então ele está foragido.

O gesseiro foi condenado a 6 anos de prisão em julgamento ocorrido no dia 20 de março do ano passado. No entanto, o Ministério Público do Estado do Piauí interpôs apelação criminal contra a decisão do Conselho de Sentença e conseguiu a anulação do Júri.

O órgão ministerial entende que o acusado deve ser condenado nas penas do art. 121. §2°, II e III, do Código Penal, (homicídio qualificado) em razão de a decisão ter sido manifestamente contrária à prova dos autos, além das contradições nas respostas dadas pelos jurados ao Juiz Presidente do Júri, posto que reconheceram ao mesmo tempo as teses do homicídio privilegiado e a qualificadora do motivo fútil, circunstâncias de natureza subjetivas inconciliáveis no mesmo fato homicídio, o que configuraria nulidade absoluta.

Entenda o Caso

No dia 20 de setembro de 2017, o Tribunal Popular do Júri condenou o gesseiro Alexandre dos Santos Gomes a 6 anos de prisão pela morte do comerciante Hélio Cortez, 55 anos, em novembro de 2014. Hélio era pai da jornalista Karoline Marques, da TV Meio Norte.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Alexandre dos Santos Gomes Alexandre dos Santos Gomes

Hélio foi assassinado com um golpe no pescoço, desferido por Alexandre, que quebrou uma garrafa e atingiu a vítima com o gargalo. Antes disso, os dois haviam se desentendido em um bar, no bairro Mafrense, zona norte de Teresina e entrado em luta corporal. Alexandre foi preso cinco dias depois do crime.

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