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Ciência e Tecnologia

Pesquisa canadense revela que 86% das pessoas já acreditaram em fake news

Estudo também aponta que as principais responsáveis pela propagação de notícias falsas são as redes sociais, lideradas pelo Facebook.

Uma pesquisa internacional publicada nesta terça-feira,11, no Canadá, concluiu que 86% das pessoas entrevistadas admitiram ter acreditado em pelo menos uma notícia falsa com a qual se depararam.

Realizado pela Ipsos sob encomenda do grupo canadense Centro para a Inovação em Governança Internacional, o estudo também aponta que redes sociais são as principais responsáveis pela propagação das fake news, correspondendo a 82% dos consultados.

Segundo a pesquisa, 77% dos usuários do Facebook consultados disseram que viram circular informação total ou parcialmente falsa. Já no Twitter, a cifra cai para 62%.

  • Foto: DivulgaçãoFacebookFacebook

Egito (60%), Nigéria (58%), Índia (52%), China (56%), México e Hong Kong estão entre os países onde alguma informação falsa conseguiu enganar a maioria dos internautas.

Comparativamente, uma minoria de franceses (38%) e americanos (36%) disseram que dão credibilidade "às vezes" ou "frequentemente" a conteúdos falsos. No Paquistão, o país mais cético segundo esta pesquisa, a cifra diminui para 26%.

Para a grande maioria dos consultados, é preciso promover a educação dos internautas com relação às notícias falsas ou à moderação de conteúdos por parte das plataformas de redes sociais no combate à propagação de informação enganosa. Para isso, a censura governamental para regular o conteúdo online é a solução menos popular, embora 61% dos entrevistados sejam "fortemente" ou "parcialmente" favorável a ela.

A pesquisa se baseia no testemunho de 25.229 usuários de Internet, consultados entre 21 de dezembro de 2018 e 10 de fevereiro deste ano, em 25 países. Sua margem de erro é de 3,5 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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