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Piauí registra aumento de áreas com seca, aponta pesquisa

As áreas já consideradas com seca moderada e seca fraca, não houve modificações nas demais. Os impactos permaneceram de curto e longo prazos no centro-Sul e somente de curto prazo no centro-N

O Monitor de Secas apontou que o Piauí sofreu um aumento na área de seca grave no extremo Sul do estado, devido aos fatores de curto prazo entre novembro e dezembro do ano passado. As áreas já consideradas com seca moderada e seca fraca não sofreram alterações. Os impactos permaneceram de curto e longo prazo no Centro-Sul e somente de curto prazo no Centro-Norte.

Ainda segundo o monitor, ocorreram chuvas inferiores à média histórica na faixa Centro-Sul do Maranhão e do Piauí, Oeste do Espírito Santo, Paraíba, Pernambuco, Sul do Ceará, além de todo o território de Tocantins, Bahia, Alagoas, Sergipe e Minas Gerais. Por outro lado, chuvas acima da média histórica foram observadas em locais isolados do Oeste e Norte do Maranhão, Centro-Norte do Piauí e Ceará. Nas demais áreas, as precipitações observadas ficaram próximas à média histórica.

  • Foto: Lucas Dias/GP1SecaSeca

No Nordeste, os maiores volumes foram registrados no Centro-Oeste e Sul da Bahia, Oeste do Piauí e em pontos isolados do Maranhão, onde foram observados acumulados também variando entre 100mm e 200mm. Já entre o Ceará e o centro-norte da Bahia, o predomínio foi de pouca ou nenhuma chuva, com acumulados inferiores a 50mm.

O Monitor de Secas

O Monitor de Secas é coordenado pela Agência Nacional de Águas (ANA), com o apoio da Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos (FUNCEME), e desenvolvido conjuntamente com diversas instituições estaduais e federais ligadas às áreas de clima e recursos hídricos.

No Piauí, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (SEMAR) é o órgão que atua no Monitor de Secas. Por meio da ferramenta é possível comparar a evolução das secas nos 12 estados a cada mês vencido. O Monitor vem sendo utilizado para auxiliar a execução de políticas públicas de combate à seca.

O serviço tem como principal produto o Mapa do Monitor, construído mensalmente a partir da colaboração dos estados integrantes do projeto e de uma rede de instituições parceiras que assumem diferentes papéis na rotina de sua elaboração.

Em operação desde 2014, o Monitor de Secas iniciou suas atividades pelo Nordeste, historicamente a região mais afetada por este tipo de fenômeno climático. No fim de 2018, com a metodologia já consolidada e entendendo que todas as regiões do País são afetadas em maior ou menor grau por secas, foi iniciada a expansão da ferramenta para a inclusão de estados de outras regiões. Em novembro de 2018 e em junho de 2019, Minas Gerais e Espírito Santo foram incorporados.

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