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Teresina - Piauí

Polícia deflagra "Operação Pavilhão" e prende casal em Teresina

A Polícia Civil informou que Francisco José, conhecido como “Júnior”, foi denunciado anteriormente pelo crime de financiamento ao tráfico de drogas e usura no dia primeiro de novembro de 2017

Um homem identificado como Francisco José Oliveira Costa e sua esposa Mariana dos Santos Soares, foram presos na manhã desta quinta-feira (14), durante a “Operação Pavilhão” em Teresina. Eles são acusados de compor um grupo criminoso especializado em lavagem de dinheiro, cujo objetivo é efetuar a compra e revenda de automóveis.

A ação policial foi deflagrada pela Delegacia de Prevenção e Repressão a Entorpecentes (DEPRE), DECCOTERC e pela Diretoria de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí, contando com o apoio da Secretaria de Fazenda do Estado.

A Polícia Civil informou que Francisco José, conhecido como “Júnior”, foi denunciado anteriormente pelo crime de financiamento ao tráfico de drogas e usura no dia primeiro de novembro de 2017 e, na ocasião, ele chegou a ser preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo. O delegado Cadena Júnior relatou como se deu o início das investigações ainda com o delegado Matheus Zanatta, quando ele era membro da DEPRE.

“Na época em que o Matheus Zanatta estava na DEPRE, houve uma investigação dele e dos delegados Walter e Hildson que culminou com a prisão de uma quadrilha, em 2017, acusada de tráfico de entorpecentes. Na época, foram presos um casal e o filho, mas eles foram absolvidos do crime. Eles mentiram no processo, no entanto, a juíza descobriu e determinou a abertura de inquérito por lavagem de dinheiro, pois na época eles falaram que não tinham dinheiro, que jamais tiveram envolvimento com tráfico. Então o laboratório de análise financeira da Secretaria de Segurança Pública detectou uma movimentação milionária nas contas do Júnior, que é dono de transportadora, tem mais de 40 veículos em seu nome e estava afirmando ao judiciário que era um pobre coitado. Então ele foi preso agora por lavagem de dinheiro e foi comprovado também que ele fazia empréstimos a juros (agiotagem)”, explicou.

Na época, foi dado o cumprimento a mandados de busca e apreensão de 40 veículos que, agora, estão com restrição Renajud Integral e não podem mais circular. Neste momento, o foco é apreender estes automóveis e, por isso, a Delegacia Geral informa que quem os detiver, deverá entregar imediatamente.

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