São 27 anos de experiência como policial civil. Passou por distritos e delegacias especiais, foi delegado geral da polícia civil do Piauí e presidiu a Comissão Investigadora do Crime Organizado – CICO.
Esses são alguns destaques da trajetória do delegado Bonfim Filho, interrompida momentaneamente por problemas de saúde que ele nos explica em entrevista concedida, a convite do Portal GP1, em nossa redação.
Confira:
Portal GP1 – São 27 anos de atividade policial, com certeza o senhor deve ter muitos fatos para nos contar. Nos fale um pouco sobre sua trajetória.
Bonfim Filho – Hoje eu estou com 27 anos de polícia, mas quando eu entrei já tinham policiais antigos com quem eu aprendi um pouco de polícia, e ainda continuo aprendendo. Então a rigor todos nós que somos policiais, delegados de polícia, agentes de polícia, escrivães de policia, nós todos passamos por uma academia de policia, lá nós temos aulas e aprendemos com os nossos professores. Apesar de você passar pelos bancos escolares, tem aquelas pessoas que se diferenciam porque tem aptidão, porque gostam de fazer, e isso é muito importante para quem quer seguir carreira policial. Eu, por exemplo, vivo policia 24 horas por dia, eu gosto muito do que faço. Então durante o tempo de policia eu fui delegado aqui, comecei no 9º Distrito como delegado de policia, depois fui pro 8º DP, depois para o 2º DP, após para a delegacia de entorpecentes, delegacia de homicídios, delegacia da Polinter, de lá para a Delegacia Geral e em seguida para a CICO. Antes de chegar na delegacia geral eu fui também delegado especial dos interiores.
Portal GP1 – E os oito anos em que esteve à frente da CICO, como o senhor avalia o tempo em que esteve à frente daquela Comissão?
Bonfim Filho – Durante o tempo em que trabalhei na Comissão vejo como um tempo positivo, pois foram poucos os crimes que não tiveram solução. A gente sabe que não existe em lugar nenhum do mundo policia que desvenda 100% dos crimes que recebe. E eu quero aqui dizer que só foi possível meu trabalho à frente da CICO por conta da boa equipe com quem sempre trabalhei, também pela ajuda das delegacias distritais, especializadas, a ajuda da policia militar, da PRF, da PF, ou seja, todos os órgãos de segurança foram preponderantes para que nós tivéssemos êxito em vários casos que nós investigamos, e foi muito pequeno o número de casos que não foram solucionados, não tenho uma estatística precisa, mas pela minha experiência digo assim por alto que a CICO já desvendou em seus 12 anos cerca de 90% dos casos a que foi atribuída sua responsabilidade investigar.
Portal GP1 – No primeiro semestre deste ano o senhor deixou de comandar a Comissão e está afastrado da polícia. O que ocasionou esses fatos?
Bonfim Filho – É, eu estou afastado, estou de licença premio que completa agora no final do mês de outubro seis meses, e vai depender aí da avaliação que eu vou fazer na última semana. Eu tenho diabetes crônica e meu quadro evoluiu para uma polineuropatia diabética, estou com os membros inferiores comprometidos por conta dessa doença, pois tem o problema de circulação nesses membros, estou encontrando uma grande dificuldade para caminhar. E eu estou fazendo um tratamento a laser e a resposta está sendo positiva. Então vai depender lá dos médicos né? Porque a licença premio acaba agora no final do mês mas não sei se o médico vai me liberar pra que eu volte, se isso acontecer eu posso entrar até de licença médica. Mas se a resposta for que eu posso voltar à ativa, aí eu vou me apresentar na Delegacia Geral pronto para o serviço e assumir a função que o delegado geral e o secretário de segurança assim determinarem.
Esses são alguns destaques da trajetória do delegado Bonfim Filho, interrompida momentaneamente por problemas de saúde que ele nos explica em entrevista concedida, a convite do Portal GP1, em nossa redação.
Confira:
Portal GP1 – São 27 anos de atividade policial, com certeza o senhor deve ter muitos fatos para nos contar. Nos fale um pouco sobre sua trajetória.
Bonfim Filho – Hoje eu estou com 27 anos de polícia, mas quando eu entrei já tinham policiais antigos com quem eu aprendi um pouco de polícia, e ainda continuo aprendendo. Então a rigor todos nós que somos policiais, delegados de polícia, agentes de polícia, escrivães de policia, nós todos passamos por uma academia de policia, lá nós temos aulas e aprendemos com os nossos professores. Apesar de você passar pelos bancos escolares, tem aquelas pessoas que se diferenciam porque tem aptidão, porque gostam de fazer, e isso é muito importante para quem quer seguir carreira policial. Eu, por exemplo, vivo policia 24 horas por dia, eu gosto muito do que faço. Então durante o tempo de policia eu fui delegado aqui, comecei no 9º Distrito como delegado de policia, depois fui pro 8º DP, depois para o 2º DP, após para a delegacia de entorpecentes, delegacia de homicídios, delegacia da Polinter, de lá para a Delegacia Geral e em seguida para a CICO. Antes de chegar na delegacia geral eu fui também delegado especial dos interiores.
Portal GP1 – E os oito anos em que esteve à frente da CICO, como o senhor avalia o tempo em que esteve à frente daquela Comissão?
Bonfim Filho – Durante o tempo em que trabalhei na Comissão vejo como um tempo positivo, pois foram poucos os crimes que não tiveram solução. A gente sabe que não existe em lugar nenhum do mundo policia que desvenda 100% dos crimes que recebe. E eu quero aqui dizer que só foi possível meu trabalho à frente da CICO por conta da boa equipe com quem sempre trabalhei, também pela ajuda das delegacias distritais, especializadas, a ajuda da policia militar, da PRF, da PF, ou seja, todos os órgãos de segurança foram preponderantes para que nós tivéssemos êxito em vários casos que nós investigamos, e foi muito pequeno o número de casos que não foram solucionados, não tenho uma estatística precisa, mas pela minha experiência digo assim por alto que a CICO já desvendou em seus 12 anos cerca de 90% dos casos a que foi atribuída sua responsabilidade investigar.
Portal GP1 – No primeiro semestre deste ano o senhor deixou de comandar a Comissão e está afastrado da polícia. O que ocasionou esses fatos?
Bonfim Filho – É, eu estou afastado, estou de licença premio que completa agora no final do mês de outubro seis meses, e vai depender aí da avaliação que eu vou fazer na última semana. Eu tenho diabetes crônica e meu quadro evoluiu para uma polineuropatia diabética, estou com os membros inferiores comprometidos por conta dessa doença, pois tem o problema de circulação nesses membros, estou encontrando uma grande dificuldade para caminhar. E eu estou fazendo um tratamento a laser e a resposta está sendo positiva. Então vai depender lá dos médicos né? Porque a licença premio acaba agora no final do mês mas não sei se o médico vai me liberar pra que eu volte, se isso acontecer eu posso entrar até de licença médica. Mas se a resposta for que eu posso voltar à ativa, aí eu vou me apresentar na Delegacia Geral pronto para o serviço e assumir a função que o delegado geral e o secretário de segurança assim determinarem.
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