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Presos custam mais caro no Amazonas do que em outros Estados

De acordo com o relatório do MPC-AM, as unidades prisionais apresentam “descontrole de segurança” e “insuficiência de gestão” e que os custos com presos são mais altos do que em outros Estado

O Ministério Público de Contas (AM) entrou com ação nesta quarta-feira (04), para que governo do Estado rescinda os contratos com a empresa Umanizarre, que é responsável pela administrações dos presídios no Amazonas.

De acordo com o relatório do MPC-AM, as unidades prisionais apresentam “descontrole de segurança” e “insuficiência de gestão” e que os custos com presos são mais altos do que em outros Estados. No ano passado, foram destinados para a Umanizarre cerca R$ 430 milhões, segundo o relatório da secretaria de Estado da Fazenda do Amazonas, publicado no Portal da Transparência, sendo o dobro do que foi pago em 2015. Em 2015, o repasse foi de R$ 199,5 milhões, um valor que 115% inferior ao de 2016.

O governo do Estado, em nota, nega que tenha pago esse valor em 2016, afirmando que no ano passado foi feito o repasse R$ 302,2 milhões. De acordo com informações do Estadão e com base no relatório, a empresa Umanizarre gastou em média mensal com cada preso das unidades prisionais R$ 5,867 em 2016. Já na Grande São Paulo, o valor é de R$ 2,1 mil por preso. O alto custo e a ineficiência da gestão foi uma das principais razões para que o procurador do MPC-AM Ruy Marcelo Alencar pedisse que os contratos fossem encerrados. “O quadro atual nas unidades prisionais é de absoluto descontrole”, afirma no relatório.

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