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Professores celetistas de 12 cidades do Piauí paralisam atividades

A suspensão das aulas vai ocorrer até o dia 14 de maio. Caso o problema não seja resolvido, os profissionais vão continuar com as paralisações.

Os professores celetistas de doze municípios do Piauí paralisaram as atividades desde a última terça-feira (30) devido ao atraso dos pagamentos salariais. A suspensão das aulas vai ocorrer até o dia 14 de maio. Caso o problema não seja resolvido, os profissionais vão continuar com as paralisações.

Os docentes alegam que iniciaram os trabalhos no dia 11 de fevereiro, mesma data em que foi assinado o contrato, e que, até o momento, a maioria deles ainda não receberam as remunerações. “Desde o dia 11 de fevereiro nós fomos contratados, iniciou as aulas e, quando foi o mês de março nós não recebemos os salários e, veio agora abril, foi pago apenas para uma parcela dos professores um mês e a maioria não recebeu. Como se trata de uma questão de sobrevivência, porque nós não temos nem como continuar indo para a escola, resolvemos parar”, informou um dos professores, que não quis se identificar.

As paralisações dos celetistas estão ocorrendo nas seguintes cidades: São Raimundo Nonato, Guaribas, Caracol, Jurema, Anísio de Abreu, Dom Inocêncio, São Brás, Várzea Branca, São Lourenço do Piauí, Dirceu Arcoverde, Bonfim do Piauí e Coronel José Dias.

“Em cidades como Guaribas, por exemplo, em que todos os professores são celetistas, as aulas estão completamente paradas e nas cidades como São Raimundo Nonato, que apresenta um número considerável de professores efetivos estão com apenas uma, duas aulas, porque também muitos professores estão em outras funções. A noite está tendo um menor prejuízo, mas durante o dia é mais difícil”, pontuou o professor que fez a denúncia ao GP1.

Outro lado

Procurada nesta terça-feira (07), a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), ficou de lançar uma nota, o que não aconteceu até a publicação desta matéria.

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