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Economia e Negócios

Projeção do IPCA para 2019 passa de 3,78% para 3,80%, aponta Focus

Relatório divulgado nesta segunda trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%.

Os economistas do mercado financeiro alteraram a previsão para o IPCA - o índice oficial de preços - em 2019. O Relatório de Mercado Focus, divulgado na manhã desta segunda-feira, 29, pelo Banco Central, mostra que a mediana para o IPCA este ano passou de alta de 3,78% para elevação de 3,80%. Há um mês, estava em 3,80%. A projeção para o índice em 2020 permaneceu em 3,90%. Quatro semanas atrás, estava em 3,91%.

O relatório Focus trouxe ainda a projeção para o IPCA em 2021, que seguiu em 3,75%. No caso de 2022, a expectativa foi de 3,65% para 3,50%. Há quatro semanas, essas projeções eram de 3,75% para ambos os casos.

A projeção dos economistas para a inflação está abaixo do centro da meta de 2019, de 4,25%, sendo que a margem de tolerância é de 1,5 ponto porcentual (índice de 2,75% a 5,75%). Para 2020, a meta é de 4%, com margem de 1,5 ponto (de 2,50% a 5,50%). No caso de 2021, a meta é de 3,75%, com margem de 1,5 ponto (de 2,25% a 5,25%). Já a meta de 2022 é de 3,50%, com margem de 1,5 ponto (de 2,00% a 5,00%).

As projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho.

No Focus de desta segunda, entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2019 passou de 3,87% para 3,81%. Para 2020, a estimativa do Top 5 foi de 3,81% para 3,93% . Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,72% e 4,00%, nesta ordem.

No caso de 2021, a mediana do IPCA no Top 5 seguiu em 3,80%, ante 3,75% de um mês atrás. A projeção para 2022 no Top 5 permaneceu em 3,80%, ante 3,75% de quatro semanas antes.

PIB

A expectativa de alta para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2019 seguiu em 0,82%, conforme o Relatório de Mercado Focus. Há quatro semanas, a estimativa de crescimento era de 0,85%.

Para 2020, o mercado financeiro manteve a previsão de expansão do PIB em 2,10%. Quatro semanas atrás, estava em 2,20%.

No fim de junho, o BC atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), sua projeção para o PIB em 2019, de alta de 2,0% para elevação de 0,8%.

No Focus de hoje, a projeção para a crescimento da produção industrial de 2019 foi de 0,66% para 0,50%. Há um mês, estava em 0,71%. No caso de 2020, a estimativa de avanço da produção industrial seguiu em 3,00%, igual a quatro semanas antes.

A pesquisa Focus mostrou ainda que a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2019 passou de 56,10% para 56,05%. Há um mês, estava em 56,19%. Para 2020, a expectativa seguiu em 58,30%, ante 58,55% de um mês atrás.

Selic

À espera do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, nesta semana, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic (a taxa básica de juros) no fim de 2019. O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic em 2019 seguiu em 5,50% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. Já a projeção para a Selic no fim de 2020 foi de 5,75% para 5,50% ao ano, ante 6,00% de quatro semanas atrás.

No caso de 2021, a projeção seguiu em 7,00%, ante 7,50% de um mês antes. A projeção para a Selic no fim de 2022 permaneceu em 7,00%, ante 7,50% de quatro semanas antes.

Em seu último encontro, em junho, o Comitê anunciou a manutenção da Selic em 6,50% ao ano. Ao mesmo tempo, vinculou eventuais novos cortes da taxa ao andamento da reforma da Previdência no Congresso. No comunicado sobre a decisão, o BC também disse que a recuperação econômica parou e avaliou que o cenário externo está mais favorável.

Já as projeções mais recentes do BC, considerando o cenário de mercado, apontam para inflação de 3,6% em 2019, 3,9% em 2020 e 3,9% em 2021. Elas constaram no Relatório Trimestral de Inflação (RTI), divulgado no fim de junho.

No grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções (Top 5) de médio prazo, a mediana da taxa básica em 2019 seguiu em 5,50% ao ano, igual a um mês antes. No caso de 2020, passou de 5,50% para 5,63%, ante 6,00% de quatro semanas atrás.

A projeção para o fim de 2021 no Top 5 foi de 7,50% para 7,25%. Há um mês, também estava em 7,25%. Para 2022, a projeção do Top 5 permaneceu em 7,00% ao ano, igual a um mês antes.

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