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Palmeirais - Piauí

Reginaldo Júnior é denunciado por uso irregular de recursos do Fundef

A denúncia foi protocolada no Tribunal de Contas do Estado no dia 15 de janeiro de 2018. O conselheiro Jackson Nobre Veras é o relator do processo.

O agropecuarista Adalgiso Soares Teixeira protocolou no Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE-PI), no dia 15 de janeiro, uma denúncia contra o prefeito de Palmeirais, Reginaldo Soares Veloso Júnior, por irregularidades na aplicação dos recursos do Fundef de fevereiro a agosto de 2017. O conselheiro Jackson Nobre Veras é o relator do processo.

Ele explicou que em dezembro de 2016 a prefeitura de Palmeirais recebeu R$ 13.672.873,86 milhões referente ao precatório do Fundef, sendo que parte desse dinheiro deveria ser usado como abono aos professores e demais servidores da rede municipal de ensino, sendo que estas despesas ficaram empenhadas pelo ex-prefeito.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Plenário do TCEPlenário do TCE

O agropecuarista afirmou que “só para o Banco do Brasil aqui em Palmeirais de fevereiro a agosto deste ano foi transferido o montante de R$ 10.945.138,60 milhões sendo que apenas R$ 9.395.138,60 milhões estavam autorizados pelo TCE” e que “com os recursos do precatório do Fundef aqui em Palmeirais não foi construído sequer uma creche para as crianças de nosso município. Terminado o ano de 2017 não sem tem conhecimento do Plano de Aplicação e as alterações da LDO, LOA e PPA sequer foram encaminhadas para a Câmara Municipal e o mais agravante o dinheiro vem sendo gasto”.

Ele afirma que os recursos foram usados de forma diversa, tanto para pagamentos de servidores, como para empresas de construção, comércio e transporte. Adalgiso disse que os valores deixados empenhados pelo ex-prefeito para o pagamento do INSS não foi efetivado e que o prefeito não seguiu a decisão do TCE sobre as devidas alterações da LDO, LOA e PPA para a correta utilização dos recursos.

Outro lado

Procurado pelo GP1 nesta sexta-feira (19), o prefeito não foi localizado para comentar o caso. O GP1 continua aberto a esclarecimentos.

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