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Coronavírus no Piauí

Sebrae identifica setores mais afetados pelo coronavírus no Piauí

Instituição contabiliza que quase 125 mil empreendimentos sofrerão diretamente os efeitos da crise somente no Piauí.

Um mapeamento divulgado na última semana pelo Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Sebrae Nacional, identificou 14 setores da economia que serão mais afetados pela disseminação da Covid-19 em todo o país, que são varejo tradicional, moda, construção civil, serviços de alimentação, beleza, saúde e bem estar, oficinas e peças automotivas, logística e transporte, turismo, serviços educacionais, artesanato, pet shops e serviços veterinários, indústrias de base tecnológica e economia criativa – eventos e produções.

De acordo com a pesquisa, mais de 13 milhões de empresas, entre empreendimentos de pequeno porte, microempresas e Microempreendedores Individuais, devem sentir mais forte os efeitos da crise. Esses empreendimentos empregam 21,5 milhões de pessoas, o que representa 46,2% da força laboral do Brasil.

Entre os setores que deverão ser mais atingidos está o varejo tradicional (2,2 milhões de empresas), moda e construção civil (1,8 milhão de empresas cada uma), alimentação fora do lar (1,5 milhão de empreendimentos) e beleza (1,2 milhão). Em 2018, esses segmentos, excluindo o varejo tradicional, movimentaram juntos uma massa salarial de cerca de R$ 215 bilhões.

No Piauí, a pesquisa aponta para quase 125 mil empresas atingidas, assim distribuídas: varejo tradicional (31.525), moda (20.321), construção civil (14.701), serviços de alimentação (11.522), beleza (10.029), saúde e bem estar (9.208), oficinas e peças automotivas (9.114), logística e transporte (6.100), turismo (3.318), serviços educacionais (3.129), artesanato (2.150), pet shops e serviços veterinários (1.554), indústrias de base tecnológica (1.350), e economia criativa – eventos e produções (786).

“Essa é uma crise sem precedentes e que afeta diretamente os pequenos negócios. Nós do Sebrae estamos buscando alternativas em todas as esferas para mitigar os efeitos da crise. Além de políticas públicas, estamos atuando em outras frentes para garantir a competitividade e sustentabilidade das empresas do Estado. O momento é bastante delicado, e nós do Sebrae, mais do que nunca, estamos à disposição dos empreendedores para apoiá-los na superação dos obstáculos, com orientações práticas e outras ações”, declara o diretor superintendente do Sebrae no Piauí, Mário Lacerda.

No que se refere ao porte das empresas, os maiores afetados no Piauí serão o Microempreendedores Individuais (66.514), seguidos da microempresas (53.874) e das empresas de pequeno porte (4.329).

“Teremos uma atenção especial com essas empresas, e em especial com os MEI, que são mais vulneráveis aos efeitos da crise. Nosso trabalho junto aos pequenos, a partir de agora, será redobrado, para que possamos ter resultados eficientes, cumprindo rigorosamente a nossa missão institucional”, acrescenta Mário Lacerda.

O levantamento quantifica também o número de empreendimentos que serão mais afetados nas principais cidades do Estado. Em Teresina, estão mais de 50 mil empresas que devem sofrer diretamente os efeitos da crise. As outras cidades constantes no levantamento são Parnaíba (7,5 mil), Picos (4,9 mil), Floriano (3,8 mil), Piripiri (2,5 mil), São Raimundo Nonato (1,7 mil) e Bom Jesus (1,5 mil).

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