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Secretário Osmar Júnior critica troca de acusações entre poderes

No dia 28 de outubro, Bolsonaro divulgou um vídeo onde ele é representado por um leão que é atacado por hienas, que levam o símbolo de instituições.

O secretário de Governo, Osmar Júnior (PCdoB), criticou nessa quinta-feira (31) a troca de acusações entre poderes, principalmente após o recente vídeo publicado por Jair Bolsonaro (PSL) onde ele se compara a leão atacado por hienas do STF, PSL, PT e ONU e ainda pelas recentes acusações que o presidente tem feito ao governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC).

No dia 28 de outubro, Bolsonaro divulgou um vídeo onde ele é representado por um leão que é atacado por hienas, que levam o símbolo de instituições, como o Supremo Tribunal Federal, a Organização das Nações Unidas (ONU), o seu partido, PSL, e siglas de oposição - entre as quais o PT e o PCdoB -, além da imprensa. O vídeo repercutiu negativamente e o presidente apagou a postagem, além de pedir desculpas ao STF. Ele afirmou que não foi o responsável pela publicação do vídeo nas suas redes sociais. Várias instituições repudiaram a situação.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Osmar Júnior  Osmar Júnior

Para Osmar Júnior, essa troca de acusações entre poderes é prejudicial e afirmou que o governo tem deixado de se preocupar com o que realmente é importante para o país.

“Vejo com preocupação [essa situação]. Nós temos uma crise econômica muito grave, temos uma recessão econômica que consumiu quase 8% da produção do PIB brasileiro, gerou um número de desempregados que está entre 12 a 13 milhões e de subempregados que estimam em 25 milhões, portanto esse é o assunto que precisa estar na pauta do país. Ver o que está acontecendo é assustador, preocupante, porque deixa de tratar do que precisa ser tratado e não sabemos dos resultados de onde vamos parar”, criticou.

O secretário afirmou que as acusações que estão sendo realizadas por Bolsonaro contra o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, potencializa essa crise que o país está enfrentando.

“Teve a troca de acusações entre o presidente e o governador do Rio de Janeiro, que é um dos estados mais importantes do país, dá a dimensão exata do nível de crise que atinge hoje a governança brasileira”, afirmou.

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