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Alvorada do Gurguéia - Piauí

Tribunal de Justiça recebe inquérito contra prefeito Luís Martins

“Os contratos não foram ilegais. Não tem nada de parente meu, se tem uma cidade que não tem nepotismo é aqui, em Alvorada do Gurgueia", disse o prefeito ao GP1.

  • Foto: DivulgaçãoLuís MartinsLuís Martins

O Grupo de Repressão ao Crime Organizado – GRECO está investigando o prefeito de Alvorada do Gurguéia, Luís Martins (PMDB), por suposta contratação ilegal de servidores.

A investigação foi determinada pelo procurador-geral de Justiça, Cleandro Alves Moura, após receber notícia de fato formulada pelo vereador Valmir Paixão da Silva (PRTB), o conhecido Valmir da Marizete.

Segundo a notícia, o prefeito contratou, no mandato passado, servidores sem concurso público, dentre os quais alguns parentes, aduzindo na representação que tais servidores não prestariam serviço algum ao município, constituindo-se como “servidores fantasmas”.

O vereador declinou os nomes dos servidores considerados fantasmas e ao final pediu providências.

Em razão do foro por prerrogativa de função, o inquérito tramita no Tribunal de Justiça do Piauí, tendo sido autuado em 31 de janeiro de 2017 e distribuído a 2ª Câmara Especializada Criminal. 

O relator sorteador para o processo é o desembargador Sebastião Ribeiro Martins, que, em razão do parentesco com o investigado, deverá se julgar impedido e determinara o retorno dos autos a distribuição para o sorteio de um novo relator. 

Outro lado

Procurado pelo GP1, na noite desta segunda-feira (13), o prefeito Luís Martins negou as acusações: “Os contratos não foram ilegais. Não tem nada de parente meu, se tem uma cidade que não tem nepotismo é aqui, em Alvorada do Gurgueia. Essa denúncia foi feita numa época de eleição, fizeram isso pra poder criar uma situação, para desmoralizar, mas a gente já respondeu, estamos tranquilos em relação a isso, já mandamos a documentação toda”.

O prefeito disse ainda que será realizado um concurso ainda esse ano: “Vamos lançar um edital em março pra fazer concurso, porque, por exemplo, temos aqui 3 equipes do PSF (Programa Saúde da Família) e os médicos concursados que tinham pediram pra sair, e o município não pode ficar sem médico, então eu tive que fazer algumas contratações para o município funcionar”, explicou.

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