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UE estuda bloquear estrangeiros por 30 dias contra coronavírus

Proposta de Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, será discutida por líderes do bloco nesta terça, 17.

A União Europeia (UE) estuda restringir a entrada de estrangeiros no continente para diminuir o ritmo de expansão do coronavírus. A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, propôs que a UE estabeleça restrições de viagem pelo período inicial de 30 dias.

A proposta deve ser analisada pelos líderes dos 27 países-membros em uma videoconferência marcada para esta terça-feira, 17. A Comissão Europeia, que Ursula preside, é o órgão executivo do bloco e implementa as legislações aprovada pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho da UE.

O anúncio do plano de contingência ocorre quase uma semana após um bloqueio nacional ser implementado na Itália, país com o maior número de infecções e mortes, atrás apenas da China. A Espanha tomou medida similar neste fim de semana, enquanto outros países europeus têm tomado medidas locais que incluem fechamentos parciais de fronteiras.

“Quanto menos viagens, mais conseguimos conter o vírus”, disse a presidente da Comissão Europeia. A proposta é que o bloqueio tennha efeito limitado e permita o fluxo de remédios e profissionais da área de saúde. “Equipes essenciais, como médicos, enfermeiras, cuidadores, pesquisadores e especialistas que ajudarem a combater o coronavírus devem continuar a serem aceitos na UE.”

Exceções também podem ser feitas a pessoas que têm residência permanente nos países da UE, trabalhadores em regiões de fronteira e diplomatas. Embora o Reino Unido tenha deixado o bloco, britânicos não seriam incluídos no bloqueio.

O plano ainda inclui áreas de circulação rápida para o transporte de medicamentos e mercadorias essenciais. Representantes da UE disseram que o objetivo é evitar congestionamentos e filas nas regiões de fronteira e, ao mesmo tempo, manter as economias europeias funcionando enquanto a pandemia é combatida.

Segundo o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, a ideia é “reduzir movimentos desnecessários, mas ao mesmo tempo garantir o fluxo de mercadorias e bens, para que possamos garantir o máximo possível a integridade do mercado comum”.

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