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Vigilância Sanitária elabora protocolos para reabertura do comércio em Teresina

Foram observadas as necessidades de cada setor, com orientações para o exercício de suas atividades de forma a evitar a disseminação do novo coronavírus (covid-19).

A Vigilância Sanitária de Teresina elaborou, em parceria com o Estado e União, protocolos para garantir a segurança no processo de reabertura das novas atividades econômicas a partir próxima segunda-feira (27).

Foram observadas as necessidades de cada setor, com orientações para o exercício de suas atividades de forma a evitar a disseminação do novo coronavírus (covid-19). Celebrações religiosas, atividades físicas ao ar livre, comércio de itens não essenciais e serviços administrativos, são alguns dos setores que reabrirão nesta etapa.

De acordo com a Vigilância Sanitária, apesar da reabertura, as pessoas devem priorizar os serviços online e de delivery, evitando sair de casa para casos que não realmente necessários.

A gerente de Vigilância Sanitária da Fundação Municipal de Saúde (FMS), Jeanyne Seba, afirmou que ainda não é momento para sair às ruas somente para passear. “Ainda não chegou o momento de ir à rua simplesmente para passear. Evitar aglomerações é um dos pontos estratégicos que todos devem adotar para combater o perigo de se contaminar com Covid”, disse Jeanyne.

Jornada de trabalho

Jeanyne Seba disse ainda que o protocolo também orienta para mudanças na organização das jornadas de trabalho. “Pessoas dos grupos de risco devem continuar em casa realizando home office. Os horários de trabalho e de almoços ou lanches devem ser flexibilizados para reduzir a proximidade entre os trabalhadores. Reuniões devem ser feitas de preferência por videoconferência e deve ser realizado um trabalho de orientação sobre a covid-19, tanto de trabalhadores como clientes”, destacou ela.

  • Foto: Alef Leão/GP1Comércio fechado em TeresinaComércio fechado em Teresina

Comércio varejista

Quanto ao comércio varejista, por exemplo, o protocolo orienta que as empresas devem dar preferência às vendas online, por delivery ou drive thru. Devem-se evitar aglomerações, com manutenção da distância mínima entre clientes e evitando sua longa permanência nos estabelecimentos.

O contato entre funcionário e cliente deve ser reduzido, com a instalação de barreiras e fitas de isolamento em frente aos balcões. As superfícies devem ser higienizadas constantemente, bem como os depósitos de mercadorias; e os clientes devem ser orientados a manipular o mínimo possível os produtos a serem adquiridos.

Atividades religiosas

O protocolo das atividades religiosas procura contemplar as rotinas específicas das principais religiões praticadas na capital e adaptar às medidas de segurança.

Nestes locais, deve haver redução de participantes a 30% da lotação máxima, uso obrigatório de máscara por fiéis, celebrantes e coros ou músicos. Deve ser garantido o distanciamento de dois metros entre as pessoas, com marcação e bloqueio de cadeiras se necessário.

Se possível, deve ser dada preferência a atividades ao ar livre, assim como a manutenção das transmissões online. Crianças de até 12 anos não devem participar, assim como pessoas dos grupos de risco. As instituições foram orientadas ainda a manter pias e álcool em gel 70% disponíveis para a população, além de formar grupos encarregados de disseminar as informações entre os frequentadores.

Atividades ao ar livre

As atividades ao ar livre só devem ocorrer de forma individual, respeitando o distanciamento. As pessoas devem correr ou caminhar respeitando o distanciamento de 2 metros, evitar compartilhar objetos ou tocar as mãos diretamente no solo, além de sempre usar máscara e manter os cabelos presos. No ciclismo, deve ser mantida uma distância de 20 metros entre cada praticante.

A gerente de Vigilância Sanitária da FMS destacou ainda que os demais setores desta primeira etapa da fase 2 devem seguir o protocolo geral, elaborado pelos órgãos municipal, estadual e União.

“As empresas devem reforçar as medidas de higienização, colocação de pias para lavagem das mãos, disponibilizando álcool 70% e mantendo a ventilação do local para que haja circulação de ar. Além disso, o uso correto da máscara deve ser constante, com trocas sempre que ela estiver úmida”, finalizou Jeanyne Seba.

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