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Sebastião Leal - Piauí

Wellington Dias diz que governo já tinha vistoriado Barragem do Bezerro

"A notícia positiva é que a barragem reduziu quase 60 cm e isso permite que os engenheiros possam fazer os estudos, uma espécie de radiografia da parede, para ver a real situação", disse o go

Lucas Dias/GP1 1 / 10 Wellington Dias visita famílias alojadas Wellington Dias visita famílias alojadas
Lucas Dias/GP1 2 / 10 Wellington Dias e Margarete Coelho Wellington Dias e Margarete Coelho
Lucas Dias/GP1 3 / 10 Governador Wellington Dias no Caic em José de Freitas Governador Wellington Dias no Caic em José de Freitas
Lucas Dias/GP1 4 / 10 Criança acomodada no colchão Criança acomodada no colchão
Lucas Dias/GP1 5 / 10 Colchões usados pelas famílias Colchões usados pelas famílias
Lucas Dias/GP1 6 / 10 Colchões são usados pelos moradores alojados no Caic Colchões são usados pelos moradores alojados no Caic
Lucas Dias/GP1 7 / 10 Caic servindo de abrigo para famílias atendidas pela prefeitura Caic servindo de abrigo para famílias atendidas pela prefeitura
Lucas Dias/GP1 8 / 10 Caic está recebendo famílias Caic está recebendo famílias
Lucas Dias/GP1 9 / 10 Caic de José de Freitas Caic de José de Freitas
Lucas Dias/GP1 10 / 10 Maria da Conceição Maria da Conceição

Após realizar uma visita na Barragem do Bezerro, em José de Freitas, o governador Wellington Dias (PT) procurou as famílias que estão abrigadas no Caic. Ele ainda se reuniu com o grupo de trabalho que foi formado para atuar no local, tanto para atender as pessoas, como para a realização da obra na parede de contenção da barragem para evitar o rompimento.

A pescadora Maria da Conceição mora próximo à barragem e teve que sair de casa com medo de alagamento. Ela está abrigada na escola Caic, com os três filhos, o pai e o irmão. Maria afirmou que está recebendo toda a assistência, mas criticou o fato de não haver uma manutenção periódica que evitasse o problema encontrado.

“É muito triste sair da casa da gente, deixar tudo que a gente tem. É muito difícil. A água não chegou a entrar, mas a Defesa Civil foi lá em casa [na segunda-feira], dizendo que a gente tinha que sair, que corria o risco da casa alagar. Estamos recebendo todo o apoio, mas as autoridades deviam ficar olhando de vez em quando a barragem, para dar uma manutenção. Acredito que teve um certo descaso, se tivessem olhado, isso não estaria acontecendo”, afirmou.

Segundo o governador, a situação na barragem melhorou após a redução do nível de água, mas enquanto a obra não for finalizada, as famílias devem continuar abrigadas nas escolas, recebendo a devida assistência. “Falei com as famílias, porque isso daqui é um transtorno, já que elas precisam deixar a sua propriedade, porque o objetivo é a segurança em primeiro lugar. Temos essa compreensão para apoiar, para que elas tenham o mínimo de conforto”, disse.

Ele explicou que a situação na barragem já está sendo resolvida e que já tinha um pré-projeto feito para esse tipo de problema. “A notícia positiva é que a barragem reduziu quase 60 cm e isso permite que os engenheiros possam fazer os estudos, uma espécie de radiografia da parede, para ver a real situação. O lado bom é que tinha um pré-projeto pensando no sangradouro e como houve um problema no filtro dentro da parede, com esse diagnóstico, vamos ter a solução, uma obra de engenharia para não ter risco para a parede”, explicou.

Monitoramento das barragens

O chefe do executivo estadual afirmou que o governo está realizando um monitoramento da situação dos açudes e barragens e que já havia um diagnóstico em relação à Barragem do Bezerro, que tinha sido vistoriada.

“Como tínhamos vivido cinco a seis anos da seca, em 2015 fizemos o primeiro diagnóstico dos açudes e barragens. Aqui [na Barragem do Bezerro] nós já tínhamos um diagnóstico, que não colocava em risco, mas precisava de um melhoramento no sangradouro. Tivemos agora que agir por conta disso. O objetivo é baixar na saída do sangradouro, para reduzir a força da água ao sair para evitar que ocorra algum dano. Esse trabalho anterior ajudou muito e acredito que facilitou nesse de agora. Em todo o Piauí, não tivemos nenhum caso onde perdemos um ser humano. Esse é o ponto principal. As outras coisas, como estradas, nós vamos tratar com calma”, afirmou.

Acordo com a Chesf

São vários os municípios do Piauí que estão em alerta devido ao aumento do nível das águas nos rios. Cerca de 15 mil pessoas podem ser afetadas com alagamentos. Sobre isso, o governador explicou que irá conversar com representantes da Chesf.

“A nossa equipe vai a alguns municípios na região de Esperantina, Barras, Luzilândia e também no sul do estado para acompanhar a situação e, também, para ter uma sintonia entre a Chesf, a Defesa Civil e o Corpo de Bombeiros sobre o que é possível segurar ou soltar de água, calibrado com aquilo nós temos de previsão de chuvas, para evitar enchentes. A água está subindo na região de Joca Marques, Madeiro, Buriti dos Lopes, então vamos ver se é possível segurar água da hidroelétrica de Boa Esperança, porque sabemos que a Chesf precisa de água para geração de energia”, afirmou.

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