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Teresina - Piauí

Wellington Dias exonera policial acusado de matar Emilly Caetano

O decreto foi assinado, no início da tarde desta quinta-feira (11), no Palácio de Karnak.

O governador Wellington Dias assinou, no início da tarde desta quinta-feira (11), no Palácio de Karnak, decreto que torna sem efeito a nomeação do policial militar Aldo Luís Barbosa Dornel acusado de matar a menina Emilly Caetano, 9 anos, durante uma ação desastrosa na noite do dia 25 de dezembro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias Governador Wellington Dias

O decreto atinge ainda outros três policiais militares: Cleantes da Fé de Jesus, Júlio César Vieira Torres e Eduardo Rodrigues da Silva. Todos estavam na polícia por meio de liminar que, posteriormente, foram derrubadas pela Justiça.

Dornel reprovou no teste psicológico do concurso da Polícia Militar e conseguiu ingressar nos quadros da instituição por meio de uma liminar deferida pelo juiz da 1ª Vara da Fazenda Pública de Teresina, Oton Mário José Lustosa Torres, em junho de 2010. A liminar foi revogada em setembro de 2016 pelo juiz de direito Rodrigo Alaggio Ribeiro. No entanto, o comandante da PM, Coronel Carlos Augusto, afirmou que o soldado não havia sido exonerado porque a instituição não foi comunicada da decisão.

Confira abaixo o decreto

  • Foto: Divulgação/Diário Oficial do EstadoDecreto assinado pelo governador Wellington DiasDecreto assinado pelo governador Wellington Dias

Caso Emilly Caetano

  • Foto: Facebook/Dayanne Evandro Emíle foi morta durante abordagem policial Emíle foi morta durante abordagem policial

Emilly Caetano da Costa, de 9 anos, morreu, no dia 26 de dezembro, após ser atingida com dois tiros durante uma abordagem da Polícia Militar na Avenida João XXIII, localizada na zona leste de Teresina, na noite do dia 25 de dezembro de 2017. A criança, juntamente com os pais e duas irmãs, estavam em um veículo modelo Renault Clio.

Evandro Costa e Dayanne Costa, pais de Emilly, também foram baleados dentro do carro. Os dois policiais, Aldo Luís Barbosa Dornel e Francisco Venício Alves, que participaram da ação estão presos no presídio militar.

O cantor Evandro Costa teve alta do HUT no dia 31 de dezembro. Ele teve Traumatismo Cranioencefálico e segue com o projétil alojado na cabeça. Ele está com a audição temporariamente comprometida.

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