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Teresina - Piauí

Wellington Dias trata sobre apoio à família de Emilly Caetano

“Hoje já está agendada uma equipe de profissionais para tratar sobe o problema auditivo que ficou no pai da Emilly", revelou o governador.

Em evento realizado na manhã desta terça-feira (9), para o lançamento do programa Renova Saúde, o governador Wellington Dias falou sobre a reunião que aconteceu na última segunda-feira (8), com os familiares da menina Emilly Caetano, morta por policiais militares no dia 26 de dezembro.

  • Foto: Lucas Dias/GP1Governador Wellington Dias Governador Wellington Dias

Na oportunidade, o governador comentou como foi a conversa com a família e falou ainda sobre a autorização para revogar a portaria que tratava sobre a investigação de PM’s, suspensa nesta segunda-feira (8), pelo comandante geral da Polícia Militar.

“Ontem, inclusive tivemos uma conversa, mais reservada com a família, o advogado, a mãe, o pai e a irmãzinha, foi um primeiro atendimento. Nada, infelizmente, vai trazer de volta a vida dessa criança. Tivemos na verdade um assassinato praticado pelo autor identificado e os demais presentes presos. Agora estamos confiando no processo judicial para evitar qualquer problema. Autorizei a revogação da portaria, mesmo sabendo que eram procedimentos tomados ao longo do tempo, onde o Fábio Abreu e o coronel Carlos Augusto compreenderam e agora essa parte é com o judiciário, mas nós temos que cuidar desses seres humanos”, discorreu o governador.

Wellington Dias ainda revelou quais serão as ações do governo para dar apoio a família da criança. “Hoje já está agendada uma equipe de profissionais para tratar sobe o problema auditivo que ficou no pai da Emilly, estamos tratando sobre ele poder ter um apoio do programa de auxílio social que tem no estado. Estamos ainda buscando ver com a agência de habitação, de contemplar a família, ou seja, é poder tratar deles como seres humanos que tiveram a vida modificada a partir dessa situação muito grave”.

Por fim, o governador falou sobre os exames psicotécnicos realizados pelos concursos e das liminares dadas aos policias que não são aprovados nesses exames e mesmo assim ingressam na polícia através de mandados judiciais.

“Quero agradecer ao Tribunal de Justiça, ao Ministério Público, e a todos os desembargadores. Estive hoje com o Presidente do TJ, Erivan Lopes, onde eles entendem como eu, que é preciso confiar nos profissionais. Eu quero confiar nos profissionais que fazem a avaliação psicológica e detectaram que são pessoas que possuem dificuldade de lidar com armas. Espero que com esses trágicos exemplos, como o da garota que foi assassinada (Camilla) e agora dessa criança, evitem que se tenha a condição de trazer de volta ao processo, pessoas que profissionais disseram que não são habilitadas”, encerrou.

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