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Eleições 2018

Wellington diz que PT não será prejudicado com candidatura de Haddad

Como Lula está preso, já era esperado que ele não conseguisse ter seu registro de candidatura deferido e por isso o nome de Fernando Haddad já estava sendo trabalhado.

Em entrevista ao GP1, o governador Wellington Dias (PT) disse não acreditar que a estratégia do PT de retirar o nome do nome Luiz Inácio Lula da Silva da disputa presidencial e colocar Fernando Haddad (PT) irá prejudicar o partido. O anúncio da troca da chapa ocorreu no dia 11 de setembro, prazo final estabelecido pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Como Lula está preso, já era esperado que ele não conseguisse ter seu registro de candidatura deferido e por isso o nome de Fernando Haddad já estava sendo trabalhado, ficando Manuel D’Ávila como vice. O PT tentou ao máximo conseguir o registro da candidatura do ex-presidente, mas como não conseguiu, agora começa a trabalhar de forma mais efetiva o nome de Haddad. Para Wellington, essa troca próximo a eleição não irá prejudicar a sigla.

  • Foto: Facebook/Wellington DiasWellington Dias com Fernando HaddadWellington Dias com Fernando Haddad

“Não [acho que isso irá nos prejudicar], nós fomos até o último minuto, defendemos que o Lula tem que ser livre, tem que ser libertado, ele não cometeu crime. O que o Lula disse foi que: ‘eu não podendo ser o candidato, não percam o prazo, eu quero que o Brasil tenha uma oportunidade no projeto que eu defendo e o nome que eu apoio é o Haddad com a Manuela’. O Haddad nesse instante representa um projeto de Brasil que o Lula trabalhou, então é isso que vamos decidir dia 7 de outubro”, afirmou.

Fernando Haddad não é tão conhecido na região Nordeste, mas o governador Wellington Dias acredita que seus eleitores vão apoiar a escolha do Partido dos Trabalhadores.

“Quero ter o apoio dos líderes e do meu povo porque eu sei o que representa para o Piauí eleger o Haddad, que tem os mesmos projetos do Lula, é a chance que a gente tem de um projeto bom para as regiões que precisam de desenvolvimento, como é o caso do Piauí, com essa integração vamos trabalhar muito mais, tanto na relação com o Governo Federal quanto na relação aqui com os municípios, com os prefeitos, com seus líderes. Serão mais obras, mais equipamentos, melhores condições de governança”, defendeu.

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