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Witzel 'esqueceu' da ética e da moral, diz Mourão sobre telefonema gravado

Governador divulgou nas redes sociais telefonema em que pede ajuda para o Rio de Janeiro e chama general de 'presidente'; na Índia, Bolsonaro já se irritou com vídeo.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão (PRTB), reagiu nesta segunda-feira, 27, à gravação de um telefonema feito por Wilson Witzel (PSC), e divulgado nas redes sociais pelo governador do Rio de Janeiro. Nas palavras de Mourão, o ex-juiz federal "esqueceu" da ética e da moral.

No domingo, o governador do Rio divulgou, em sua conta oficial no Twitter, um vídeo no qual telefona ao presidente em exercício, com o viva voz ligado, e pede apoio do governo federal para conter estragos causados pela chuva. Witzel chama Mourão de "senhor presidente".

"Em relação ao governador Witzel, ele diz que foi fuzileiro naval. Eu acredito que ele se esqueceu da ética e da moral que caracterizam as Forças Armadas quando saiu do corpo de fuzileiros navais", disse Mourão.

Na ligação divulgada pelo governador, Mourão afirma que está "ciente" da situação e que vai pedir auxílio ao Rio para o ministro Fernando Azevedo, da Defesa. "Qualquer coisa a gente apoia mais alguma coisa aí no Rio de Janeiro, governador", afirma Mourão.

Em viagem à Índia, o presidente Jair Bolsonaro também criticou a divulgação do telefonema. "Ele, pelas imagens, está no seu carro e um assessor filma. E ele liga para o presidente em exercício. Eu acho que não é usual alguém fazer isso. Eu não gostaria que fizessem comigo, não interessa qual seja o assunto. O que se trata por telefone tem que ser reservado", afirmou Bolsonaro nesta segunda.

Chuvas em MG e ES

O presidente em exercício, Mourão, afirmou que terá ainda hoje agendas sobre liberação de recursos federais para reparar estragos causados pela forte chuva em Minas Gerais e no Espírito Santo. "Preciso conversar com a área econômica e com o ministro Gustavo Canuto (Desenvolvimento Regional)", disse.

Índia

Mourão afirmou que foi "excelente" a agenda de Bolsonaro na Índia e que a ideia é "dobrar" o fluxo comercial com o país até 2020. "Excelente, não tínhamos aproximação tão grande com a Índia, apesar de estarmos no Brics. Agora, com esses 15 acordos assinados nas mais variadas áreas, abre aí um novo mercado e com a meta, que foi posta, de a gente dobrar nosso fluxo comercial aí até 2022", declarou.

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