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Teresina - Piauí

Dudu vai investigar planilha que determinou aumento de passagem

Para o vereador Dudu Borges, é necessário analisar a planilha de custos que foi usado para aumentar a passagem de R$ 2,75 o valor foi para R$ 3,30.

No começo deste ano, o aumento da passagem do transporte coletivo e agora a greve dos motoristas e condutores deixam a população de Teresina preocupada. Em entrevista ao GP1 nesta terça-feira (31), o vereador Dudu Borges (PT) afirmou que vai requisitar a planilha que determinou o aumento da passagem e afirmou que a greve também é fruto desse aumento.

Para o vereador Dudu Borges, é necessário analisar a planilha de custos que foi usado para aumentar a passagem de R$ 2,75 o valor foi para R$ 3,30. A tarifa estudantil foi congelada e permanece a R$ 1,05. 

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Vereador Dudu Vereador Dudu

“Isso [a greve] mostra mais uma vez, que vem do aumento abusivo dos 20% da passagem. Vou continuar as minhas investigações sobre a planilha dos custos. Tivemos esse recesso, mas vou voltar a cobrar essas planilhas para que a gente possa ver de onde se tirou esse cálculo de 20% do aumento das passagens”, afirmou.

Ele ainda criticou que o aumento tenha acontecido logo após as eleições e disse entender a reivindicação dos motoristas e cobradores que também querem um reajuste nos seus salários. A categoria reivindica reajuste salarial de 15%, mas o Sindicato das Empresas de Transportes Urbanos de Passageiros de Teresina (Setut) propôs 8,5%. Além disso, os trabalhadores pedem igualdade no ticket de refeição para motoristas, cobradores e todas as pessoas que trabalham no setor interno (garagem e escritório).

“Esse aumento foi dado porque teve uma época aí que teve uma maquiagem do preço da passagem, que deveria ter sido outro, mas foi acumulado por conta da eleição, que ele não fez o aumento, e depois foi dada essa conta para a população, então isso também precisa ser analisado. O fato é que repassaram 20% de aumento da passagem para a população e os empresários só estão oferendo 8,5% para os trabalhadores”, disse.

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