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Teresina - Piauí

Comerciários podem entrar em greve na próxima sexta em Teresina

Durante toda essa semana estão realizadas reuniões com os mais diversos setores do comércio.

Os comerciários de Teresina vão realizar, na próxima sexta-feira (05), às 18 horas, no espaço cultural, ao lado da sede, na Rua David Caldas, assembleia geral para avaliar as contrapropostas do setor patronal para a Convenção Coletiva de Trabalho 2019-2020. Caso não haja um acordo, a categoria poderá entrar em greve por tempo indeterminado.

Em entrevista ao GP1, nesta quarta-feira (03), o secretário Geral do Sindicato dos Comerciários (SINDCOM), Gilberto Paixão, explicou quais os pontos estão em controvérsia.

  • Foto: Marcelo Cardoso/GP1 Gilberto Paixão, presidente do PT municipal Gilberto Paixão

“Estão querendo acabar com as convenções baseados na reforma trabalhista que tem prejudicado o impasse com os trabalhadores como também tem uma portaria que o presidente Jair Bolsonaro colocou que é liberando geral abertura do comércio aos domingos e feriados e hoje a compreensão dos empresários é de que eles não são obrigados a pagar domingo e feriado como já havia sendo na convenção”, afirmou.

De acordo com Paixão, a convenção coletiva é importante porque garante que os direitos dos trabalhadores sejam respeitados. “Através da convenção coletiva do trabalho é que nós asseguramos os direitos dos trabalhadores, embora tenha a reforma trabalhista, mas nós já tínhamos a convenção assegurada e não queremos tirar, temos que manter, inclusive o contrato de trabalho como sempre foi com relação a jornada de trabalho, que seja negociada com os trabalhadores com a representação do sindicato, obrigatoriedade do pagamento dos domingos, como já vinha acontecendo, como também das horas extras nos feriados autorizados”, declarou.

Durante toda essa semana estão realizadas reuniões com os mais diversos setores do comércio, onde os patrões apresentarão as contrapropostas, que serão avaliadas na assembleia geral.

“Vamos levar essas contrapropostas aos trabalhadores para decidirem se aceitam ou não. Se concordarem nós vamos assinar a convenção, se não aceitarem aí nós vamos discutir a deflagração e greve”, garantiu Gilberto.

Com colaboração do repórter Fábio Wellington

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