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Teresina - Piauí

Câmera flagra bandidos atirando em casa de professora no Parque Sul

Segundo o 22º BPM, os policiais foram acionados para a ocorrência na madrugada desta sexta (23).

Reprodução/WhatsApp 1 / 7 Bandidos atiram contra casa de professora no Parque Sul em Teresina Bandidos atiram contra casa de professora no Parque Sul em Teresina
Reprodução/WhatsApp 2 / 7 Casa alvejada com tiros Casa alvejada com tiros
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 7 Professora Teresa Cristina Professora Teresa Cristina
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 7 Alguns dos projéteis Alguns dos projéteis
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 7 Teresa Cristina Teresa Cristina
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 7 10ª Delegacia de Polícia 10ª Delegacia de Polícia
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 7 Professora teme pela própria vida e pela família Professora teme pela própria vida e pela família

Criminosos armados atentaram contra a vida de uma professora e de sua família na madrugada desta sexta-feira (23) em Teresina. Os bandidos efetuaram vários disparos de arma de fogo na residência de Teresa Cristina, diretora da Unidade Escolar Sigefredo Pacheco. O crime foi registrado por câmeras de segurança.

A casa da professora fica localizada no Parque Sul, zona sul de Teresina, por trás da avenida principal do bairro. No vídeo gravado pelo circuito de segurança é possível ver o exato momento em que um carro de cor escura se aproxima e são efetuados os disparos. Ainda não é possível saber quantos bandidos participaram da ação criminosa.

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Relato da professora

A professora registrou Boletim de Ocorrência junto à Polícia Civil do Piauí, que irá investigar o caso. Teresa Cristina concedeu entrevista ao GP1 no 10º Distrito Policial, onde foi prestar queixa, e relatou com detalhes o que ela e o marido presenciaram nessa madrugada.

Segundo a professora, o fato aconteceu por volta das 2h da madrugada. Ela estava acordada assistindo televisão quando ouviu um barulho, sem identificar, a princípio, que se tratavam de tiros. “Eu estava assistindo TV enquanto meu marido dormia. Quando fui me deitar eu estava sem sono e a medida em que eu estava ali tentando dormir ouvi um barulho estranho. Não identifiquei que era barulho de tiro, eu levantei assustada procurando saber o que era e estranhando também, pois os cachorros não fizeram barulho”, relembrou.

Ao se levantar para conferir o que poderia ter feito tanto barulho, a professora acabou vendo um tiro atravessar a porta da sua sala. “Eu fui pegar a chave da porta da sala para tentar verificar o que que tinha acontecido, um ato até irracional, porém, quando peguei a chave, “Pela primeira vez na vida eu troquei a chave da porta da cozinha com a da sala, então fui abrir a porta da sala e não consegui, pois estava com a chave errada. Quando eu percebi a chave errada, voltei para colocar no balcão, foi quando mais um tiro atravessou a porta da minha sala, que é de vidro, e os estilhaços se espalharam”, detalhou Teresa Cristina.

Professora descarta envolvimento de alunos

Questionada se o caso poderia ter envolvimento de algum estudante da escola que dirige, Teresa Cristina foi enfática e disse não acreditar que qualquer aluno possa ter esse tipo de atitude.

“Eu não creio que seja nada relacionado com aluno da escola, porque eu estou há doze anos em direção de escola, a gente enfrenta desafios constantemente, mas os nossos alunos não têm essa audácia, eles não apresentam esse nível de periculosidade”, ressaltou a professora.

Família em risco

Por fim, Teresa Cristina falou do medo que está sentindo após o ocorrido, sobretudo em relação ao marido e a filha, uma criança com autismo. “A minha esperança é que descubram quem fez isso, eu preciso que descubram quem fez, quero saber o que que motivou, porque eu não faço nada para que alguém chegue a querer me matar, ou matar alguém da minha família. Somos eu, meu marido e minha filha, uma criança autista, que gosta de brincar no terraço, essa criança pode estar brincando no terraço em um momento e uma bala dessa chegar e atingi-la. Então, para mim é uma necessidade grande de descobrir quem foi que praticou esse ato e qual foram as causas que levaram a essa prática”, desabafou a professora.

De acordo com a polícia, a casa de Teresa Cristina foi alvejada com 22 disparos de munição de calibre .40.

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