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Teresina - Piauí

Juiz manda soltar policial que atirou contra agentes do DHPP em Teresina

A decisão de soltura foi dada pelo juiz Antônio de Paiva Sales, da Vara Núcleo de Plantão Teresina.

O juiz Antônio de Paiva Sales da Vara Núcleo de Plantão Teresina, concedeu liberdade provisória ao policial civil Juarez de Sousa Pereira, conhecido como “Mão de Onça”, que foi preso após trocar tiros com agentes do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) no bairro Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina. A decisão foi dada na última quinta-feira (14).

Nos autos, consta que o promotor de Justiça Nielsen Silva Mendes Lima se manifestou pela homologação da prisão em flagrante e opinou pela concessão de liberdade provisória com aplicação das medidas cautelares.

Na decisão, o magistrado destacou que a situação não necessita de prisão preventiva, sendo suficiente a liberdade provisória com medidas cautelares. “Quanto a necessidade de manutenção da prisão, não há nos autos os requisitos para a decretação da preventiva, razão pela qual concedo a liberdade provisória do autuado com a aplicação de medidas cautelares diversas da prisão”, destacou o juiz.

Após determinar a soltura, o juiz definiu que o policial deve comparecer perante a Justiça para informar e justificar atividades.

Entenda o caso

Um policial civil lotado no 22º Distrito Policial, identificado como Juarez de Sousa Pereira, conhecido como “Mão de Onça”, foi preso na manhã de quarta-feira, 13 de abril, após trocar tiros com policiais do DHPP no bairro Santa Maria da Codipi, zona norte de Teresina.

Conforme informações repassadas pelo diretor do DHPP, delegado Francisco Costa, o Barêtta, os agentes do DHPP foram até a residência do policial para cumprir um mandado de prisão contra o neto dele por participação no crime de homicídio, quando foram surpreendidos pelos disparos.

O delegado Divanilson Sena, responsável pelas diligências, revelou em entrevista ao GP1, que o neto do policial é suspeito de participar do assassinato do frentista Guilherme Santos da Luz, de 20 anos. Ele foi morto a tiros enquanto trabalhava no posto de combustíveis Mercury na Avenida João XXIII.

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