Fechar
GP1

Teresina - Piauí

Policiais civis e peritos podem paralisar atividades no Piauí

Categorias reivindicam um reajuste no adicional de insalubridade, que estaria congelado.

Marcelo Cardoso/GP1 1 / 10 Francisco Leal Francisco Leal
Marcelo Cardoso/GP1 2 / 10 Samuel Rêgo, presidente do SIMEP Samuel Rêgo, presidente do SIMEP
Marcelo Cardoso/GP1 3 / 10 Evento aconteceu no SIMEP Evento aconteceu no SIMEP
Marcelo Cardoso/GP1 4 / 10 Assembleia Geral Assembleia Geral
Marcelo Cardoso/GP1 5 / 10 Paralisação das categorias Paralisação das categorias
Marcelo Cardoso/GP1 6 / 10 Autoridades na reunião Autoridades na reunião
Marcelo Cardoso/GP1 7 / 10 Reunião das categorias Reunião das categorias
Marcelo Cardoso/GP1 8 / 10 Reunião aconteceu no sindicado os médicos em Teresina Reunião aconteceu no sindicado os médicos em Teresina
Marcelo Cardoso/GP1 9 / 10 Autoridades  na reunião Autoridades na reunião
Marcelo Cardoso/GP1 10 / 10 Reunião para discutir a paralisação Reunião para discutir a paralisação

Delegados, agentes e peritos da Polícia Civil do Piauí realizaram uma assembleia geral na noite desta quarta-feira (08), para discutir a possibilidade de uma paralisação em todo o Estado. As categorias reivindicam um reajuste no adicional de insalubridade, que estaria congelado.

A reunião aconteceu na sede do Sindicato dos Médicos do Piauí (Simepi), entidade que representa os médicos legistas que atuam na polícia judiciária estadual. Participaram da assembleia, além do Simepi, o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpolpi), a Associação dos Peritos Criminais (Apecom), o Sindicato dos Delegados da Polícia Civil (Sindepol) e a Associação dos Policiais Civis (Apocepi).

Em entrevista ao GP1, o presidente da Associação dos Peritos, Francisco Leal, informou que o adicional de insalubridade no valor de R$ 400,00 está congelado há cerca de 15 anos. Diante disso, as categorias pedem um reajuste para R$ 2 mil.

“Nós temos atualmente uma insalubridade que está no valor de 400 reais, congelado, e estamos lutando para que esse valor seja alçado a pelo menos 2 mil reais, que é um valor que nós consideramos justo. Esse valor está congelado há mais ou menos 15 anos, e destacamos que nós trabalhamos durante a pandemia não em home office, como muitas categorias, mas de maneira presencial. Muitos colegas faleceram durante a pandemia e isso faz com que nós tenhamos mais razão ainda em cobrar um respeito, um reconhecimento por parte do Governo do Estado”, declarou Francisco Leal.

Ainda de acordo com o presidente da Apecom, a proposta já foi enviada ao Palácio de Karnak, e por conta disso as entidades decidiram se reunir para definir se haverá ou não paralisação das atividades nos próximos dias. “O movimento que está sendo iniciado aqui hoje pode fatalmente vir a culminar com uma paralisação conjunta nessas duas áreas, da Segurança e da Saúde. Vamos cobrar uma valorização do Governo do Estado, e caso o Governo não esteja disposto a nos atender, nós iremos sim iniciar uma paralisação nessas duas áreas. Não abrimos mão da pauta que estamos apresentando, dessa correção no valor da insalubridade. Esse pedido já foi apresentado e o Governo já está sabendo há no mínimo umas duas semanas do nosso pleito. Então, viemos reunir as categorias para deliberar uma forma de obrigar o Governo a cumprir essa pauta, que é uma pauta justa”, finalizou Francisco Leal.

Ao final da reunião, as categorias decidiram por realizar uma nova assembleia no dia 15 de junho, às 19h, para finalmente definirem se haverá paralisação.

Mais conteúdo sobre:

Ver todos os comentários   | 0 |

Facebook
 
© 2007-2024 GP1 - Todos os direitos reservados.
É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita do GP1.