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Parnaíba - Piauí

Empresário preso por corrupção é contratado por Mão Santa para cuidar da iluminação de Parnaíba

O superintendente de Iluminação Pública, Leônidas Melo, disse não haver problemas na contratação.

A Prefeitura de Parnaíba, administrada pelo prefeito Mão Santa, homologou o resultado da licitação para a contratação da empresa que vai cuidar da iluminação pública da cidade, no valor de R$ 21.876.336,91 (vinte e um milhões oitocentos e setenta e seis mil, trezentos e trinta e seis reais e noventa e um centavo). A empresa vai cuidar da iluminação pública dos bairros, ruas, logradouros e prédios municipais.

A vencedora da concorrência foi a Lux Energia e Serviços (Castro & Castro LTDA), com sede em Parnamirim, no Rio Grande do Norte.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Prefeito de Parnaíba, Mão Santa
Prefeito de Parnaíba, Mão Santa

Um dos sócios da empresa é o policial penal Allan Emmanuel Ferreira da Rocha, velho conhecido do nebuloso mundo das operações policiais e preso preventivamente em 2017, no âmbito da “Operação Cidade Luz”, que combateu um esquema de desvio de recursos da ordem de R$ 22 milhões, da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (SEMSUR) da Prefeitura de Natal (RN), na gestão do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves.

O empresário foi apontado pelo Ministério Público do Estado do RN, como operador das empresas Enertec e Servligth e posto em liberdade após fechar acordo de delação premiada, junto a Procuradoria do Patrimônio Público do MP(RN).

Na delação, o empresário disse ao Ministério Público que o então prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), recebeu pelo menos R$ 280 mil em propina às vésperas da eleição de 2016.

Allan Emmanuel responde a uma penca de ações penais, acusado dos mais variados crimes, tais como, corrupção ativa e peculato, dentre outros.

Outro lado

Procurado nesta quarta-feira (06), o superintendente de Iluminação Pública de Parnaíba, Leônidas Melo, disse não haver problemas na referida contratação. “Não existe condenação, o rapaz está respondendo e se defendendo. Eles já tiveram outros contratos com a gente, inclusive, o contrato de manutenção é com a mesma empresa. Não vejo problema nenhum, não há condenação, isso é mais um factoide”, afirmou Leônidas Melo.

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