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Teresina - Piauí

Bandido morto ao assaltar policial do DHPP em Teresina respondia por homicídio

Rio Rickes Pessoa Leão já tinha roubado os pertences, quando pediu para o policial levantar a camisa.

O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou que o criminoso identificado como Rio Rickes Pessoa Leão, que foi morto ao tentar assaltar um policial civil nessa quinta-feira (02), respondia a processos por crimes de homicídio e assaltos na região do residencial Judite Nunes.

Em entrevista ao GP1, o delegado Barêtta ressaltou que durante a ação criminosa, o bandido abordou o policial, tomou seu aparelho celular, uma bolsa, mas ao perceber que a vítima possuía características de agente de segurança, pediu que o policial levantasse a camisa. Nesse momento, a vítima sacou a arma e atirou contra o bandido para contê-lo.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Delegado Barêtta
Delegado Barêtta

“Ele tinha processos por roubo, furto, inclusive, por homicídio. Durante entrevista aos policiais, várias pessoas que moram na região afirmaram que sofreram assaltos praticados por ele naquela área”, pontuou o delegado.

O diretor do DHPP ressaltou que a ação policial ocorreu de forma moderada e a intenção do agente de segurança foi retirá-lo de combate, tendo em vista que o criminoso já havia roubado todos os seus pertences pessoais, mas insistiu que o policial mostrasse o que havia na cintura.

“O indivíduo já tinha pedido o celular, o policial entregou, pediu a bolsa, ele entregou. Quando pediu a chave da moto, o criminoso observou que o policial estava usando uma bota tática, então perguntou o que ele tinha na cintura e mandou ele levantar a camisa. Nesse momento, o policial afastou para trás, pois o suspeito colocou a mão na cintura, sacou a arma e atirou. Em seguida o policial chamou o Samu e a PM para isolar a área”, destacou.

Foto: Marcelo Cardoso/GP1Diretor do DHPP, delegado Barêtta
Diretor do DHPP, delegado Barêtta

O delegado Barêtta frisou que o policial está resguardado sob a proteção da lei, mas o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) vai apurar a intervenção policial, com resultado morte.

Foto: Alef Leão/GP1Motocicletas do policial e do bandido
Motocicletas do policial e do bandido

“Eu já dei o despacho para que seja apurado na forma da lei. Contudo, ressalto que o policial agiu com a excludente de ilicitude, atirou para retirar o indivíduo de combate, para não morrer, pois já havia entregue todos os pertences e estava subjugado”, finalizou Barêtta.

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