O diretor do Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), delegado Francisco Costa, o Barêtta, afirmou que o criminoso identificado como Rio Rickes Pessoa Leão, que foi morto ao tentar assaltar um policial civil nessa quinta-feira (02), respondia a processos por crimes de homicídio e assaltos na região do residencial Judite Nunes.
Em entrevista ao GP1, o delegado Barêtta ressaltou que durante a ação criminosa, o bandido abordou o policial, tomou seu aparelho celular, uma bolsa, mas ao perceber que a vítima possuía características de agente de segurança, pediu que o policial levantasse a camisa. Nesse momento, a vítima sacou a arma e atirou contra o bandido para contê-lo.
“Ele tinha processos por roubo, furto, inclusive, por homicídio. Durante entrevista aos policiais, várias pessoas que moram na região afirmaram que sofreram assaltos praticados por ele naquela área”, pontuou o delegado.
O diretor do DHPP ressaltou que a ação policial ocorreu de forma moderada e a intenção do agente de segurança foi retirá-lo de combate, tendo em vista que o criminoso já havia roubado todos os seus pertences pessoais, mas insistiu que o policial mostrasse o que havia na cintura.
“O indivíduo já tinha pedido o celular, o policial entregou, pediu a bolsa, ele entregou. Quando pediu a chave da moto, o criminoso observou que o policial estava usando uma bota tática, então perguntou o que ele tinha na cintura e mandou ele levantar a camisa. Nesse momento, o policial afastou para trás, pois o suspeito colocou a mão na cintura, sacou a arma e atirou. Em seguida o policial chamou o Samu e a PM para isolar a área”, destacou.
O delegado Barêtta frisou que o policial está resguardado sob a proteção da lei, mas o Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) vai apurar a intervenção policial, com resultado morte.
“Eu já dei o despacho para que seja apurado na forma da lei. Contudo, ressalto que o policial agiu com a excludente de ilicitude, atirou para retirar o indivíduo de combate, para não morrer, pois já havia entregue todos os pertences e estava subjugado”, finalizou Barêtta.
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