O promotor Raimundo Nonato Ribeiro Martins Junior, da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina, se manifestou favorável a dilação de prazo para conclusão do inquérito policial que investiga a ex-prefeita Vilma Amorim, em virtude da ausência de repasse de contribuições previdenciárias da Prefeitura ao Fundo de Previdência Própria do Município.
A dilação de prazo foi requisitada pelo delegado Ferdinando Martins de Araújo, da Delegacia Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro.
A investigação foi deflagrada por determinação do então procurador-geral de Justiça Cleandro Alves de Moura, que requisitou a apuração dos fatos noticiados por vereadores da Câmara Municipal de Esperantina.
Em 2016, os vereadores João de Deus Correia, Adalberto Alves de Aguiar, Antônio José de Paiva Costa e José Carvalho Pereira noticiaram o atraso de sete meses no repasse das contribuições dos servidores efetivos.
O inquérito apura se a ex-prefeita cometeu o crime de apropriação indébita previdenciária, tipificado no art. 168-A do Código Penal.
Em manifestação juntada aos autos nessa segunda-feira (03), o promotor opina pela prorrogação da investigação por mais 60 (sessenta) dias.
Outro lado
Procurada, nesta terça-feira (04), a ex-prefeita Vilma Amorim não atendeu as ligações.
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