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Teresina - Piauí

Médicos paralisam atividades na rede pública de Teresina

Em nota, a FMS afirmou que já está tomando as medidas cabíveis para fazer um acordo com a categoria.

Os médicos que atuam na rede municipal de Teresina deram início, na manhã desta terça-feira (05), a uma paralisação que se estenderá até a manhã de quarta-feira (06). Eles estão reivindicando melhores condições de trabalho em um protesto que tem como ponto de concentração a sede do Sindicato dos Médicos do Piauí (SIMEPI), localizada na rua Vereador Luís Vasconcelos, no bairro São Cristóvão, zona leste da capital.

A paralisação atingirá apenas os atendimentos eletivos, enquanto as Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Gurupi e Monte Castelo, juntamente com os médicos do Lineu Araújo, manterão seu funcionamento regular. As unidades de urgência e emergência não serão afetadas durante o movimento de greve.

Foto: Divulgação/SIMEPIMédicos reunidos no SIMEPI para discutir paralisação
Médicos reunidos no SIMEPI para discutir paralisação

A decisão de realizar a paralisação foi tomada pelos membros do SIMEPI durante uma assembleia-geral extraordinária realizada em 28 de agosto. Dentre as reivindicações da categoria estão o pagamento do piso estabelecido pela Federação Nacional dos Médicos (FENAM) e a realização de um concurso público para a contratação de especialistas que possam atuar na rede pública municipal de saúde.

Foto: Divulgação/SIMEPICategoria reivindica melhores condições de trabalho
Categoria reivindica melhores condições de trabalho

O SIMEPI argumenta que a falta de médicos especialistas é atualmente suprida por vínculos empregatícios ineficazes. Conforme um memorando obtido pelo GP1, profissionais de outras especialidades, como enfermeiros, fisioterapeutas, nutricionistas e dentistas, são frequentemente convocados para plantões remunerados, recebendo apenas entre R$ 280 e R$ 310.

Além disso, a categoria também expressa preocupação com a situação caótica dos hospitais municipais de Teresina, onde a falta de insumos para os pacientes é uma ocorrência comum. Essa situação expõe a precariedade dos serviços de saúde pública na capital.

Outro lado

Em nota, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) informou que já está tomando as medidas cabíveis para acordo com a categoria.

Confira a nota da FMS na íntegra

O concurso está em andamento e seguindo os trâmites necessários. Falta de insumos, as providências estão sendo tomadas junto aos fornecedores (notificação e negociação, bem como regularização de eventuais pagamentos em aberto), bem como a conclusão de processos licitatórios e emergenciais. Quanto à demanda da implantação do Piso FENAM, por se tratar de demanda salarial, só pode ser implantada por meio de lei própria

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