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Teresina - Piauí

Acusado de matar adolescente em Teresina é condenado a 22 anos de prisão

Igor Rodrigues também foi condenado a pagar R$ 150 mil em indenização a família da vítima.

O Tribunal Popular do Júri condenou Igor Rodrigues de Sousa, conhecido como “Lucas Ryan”, a 22 anos de prisão pelo assassinato de Gisele Vitória Silva Sampaio, a “Sereia 14”, crime ocorrido em março de 2021. A decisão foi proferida na noite desta terça-feira (7), após quase 12 horas de julgamento.

O Conselho de Sentença acatou a tese defendida pelo Ministério Público, representado no tribunal pelo promotor de Justiça João Malato, e condenou Igor Rodrigues pelos crimes de homicídio qualificado (feminicídio) e ocultação de cadáver.

Foto: Reprodução/WhatsappGisele Vitória dentro de cova antes de ser morta
Gisele Vitória dentro de cova antes de ser morta

A pena foi fixada pela juíza Zilnar Coutinho Leal, titular da 2ª Vara do Tribunal Popular do Júri da Comarca de Teresina, que também estabeleceu indenização de R$ 150 mil a ser paga pelo condenado à família da vítima.

“Torno em definitivo a pena imposta ao acusado Igor Rodrigues de Sousa pelo cometimento dos delitos de feminicídio e ocultação de cadáver em vinte e dois anos e dois meses de reclusão, e estabeleço o regime inicial fechado para o início do cumprimento da pena. Fixo em cento e cinquenta mil reais o valor a ser pago pelo acusado aos familiares da vítima, para reparação dos danos por ele causado com a sua ação”, determinou a magistrada.

Ainda no plenário do tribunal, os advogados de Igor Rodrigues informaram que irão recorrer da decisão.

O crime

Foto: Reprodução/WhatsAppGisele Vitória
Gisele Vitória

O corpo de Gisele Vitória, 17 anos, foi encontrado em uma cova rasa às margens do Rio Poti, no bairro Mocambinho, zona norte de Teresina, 30 dias após a adolescente ter desparecido misteriosamente.

Na época do crime, a avó da vítima afirmou que ao GP1 que Gisele havia saído de casa em um carro preto na noite do dia 7 de março de 2021, e horas depois entrou em contato com a família pedindo para ver o filho de dois anos, pois seria assassinada. Os familiares também receberam fotos da vítima no local do crime, antes de ser morta.

O laudo de exame pericial cadavérico indicou que Gizele foi morta por disparos de arma de fogo na cabeça. As investigações concluíram que Igor Rodrigues buscou a vítima em casa e a levou até o local onde foi assassinada por ele.

Briga de facções

A polícia também concluiu que a morte da adolescente seria resultado de brigas de facções criminosas. Segundo as autoridades, Gisele foi executada por determinação do Primeiro Comando da Capital (PCC), por ter aproximação com o grupo rival, Bonde dos 40.

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