Atendendo à necessidade urgente da formação de professores para a inclusão de alunos surdos nas salas de ensino regular, a Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) promoveu o I Curso de Formação Continuada de Tradutor/Intérprete de Libras (80 h/a). O curso foi planejado pela Gerência de Educação Especial da Secretaria, contando com a participação de professores da rede pública de ensino estadual, e também das redes municipais de Teresina e Timon.
Na solenidade de cerificação dos cursistas, realizada na manhã desta quarta (23), no Centro Integrado de Educação Especial (Cies), estiveram presentes autoridades estaduais e dos municípios e entidades parceiras, como o CAS – Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e Atendimento a Pessoa com Surdez, que atualmente tem nove turmas de formação em língua de sinais; a secretária municipal de educação de Timon, Sueli Almeida, e a técnica de educação especial da SEMEC, Danieli Scócio.
Antes da entrega dos certificados os professores cursistas realizaram duas apresentações teatrais. A primeira, uma história contada em libras por todos eles, onde um substituía o outro de maneira improvisada. Já na segunda, simularam duas salas de aula com realidades bem distintas: uma, onde professor e alunos não entendiam a linguagem de sinais e excluíam um colega; e a outra, uma sala inclusiva em que todos se entendiam e os problemas eram resolvidos com diálogo.
Para a aluna do curso, professora Rosane Macedo, a formação foi muito válida para a aplicação da técnica no contexto educacional. “Sou especialista em libras, mas mesmo assim fiz esse curso para aprimorar minha técnica de interpretação, para poder fazer uma tradução mais contextualizada. Agora posso trabalhar como intérprete que é uma função mais complexa que a de instrutor”, ressalta.
Uma das instrutoras do curso, Kely Samara, que é deficiente auditiva, agradeceu o empenho dos cursistas e se disse feliz que hoje existam escolas com professores preparados pare receber essa clientela, além dos centros especializados, algo que não acontecia no passado.
Investindo na Educação Especial
Segundo Márcia Raika, gerente de educação especial, o primeiro curso de libras é uma das ações importantes da Política de Inclusão da Seduc. “Esse esforço é recompensado pelo empenho dos profissionais que abraçam a causa da inclusão. Tenho certeza que os mesmos irão pôr em prática o que aprenderam”, disse.
Marta Freiras, diretora da Unidade de Ensino Aprendizagem, representando o secretário Átila Lira no evento, destacou a importância de investir na formação de professores para fortalecer essa política de inclusão. “No nosso Plano de Ações Articuladas temos várias ações para a educação especial, tanto nas salas de recursos, que serão ampliadas em todo estado, como nas salas regulares com professores mais preparados”, concluiu.
Imagem: Ascom
Turma de professores de LIBRAS
Turma de professores de LIBRASNa solenidade de cerificação dos cursistas, realizada na manhã desta quarta (23), no Centro Integrado de Educação Especial (Cies), estiveram presentes autoridades estaduais e dos municípios e entidades parceiras, como o CAS – Centro de Capacitação de Profissionais de Educação e Atendimento a Pessoa com Surdez, que atualmente tem nove turmas de formação em língua de sinais; a secretária municipal de educação de Timon, Sueli Almeida, e a técnica de educação especial da SEMEC, Danieli Scócio.
Antes da entrega dos certificados os professores cursistas realizaram duas apresentações teatrais. A primeira, uma história contada em libras por todos eles, onde um substituía o outro de maneira improvisada. Já na segunda, simularam duas salas de aula com realidades bem distintas: uma, onde professor e alunos não entendiam a linguagem de sinais e excluíam um colega; e a outra, uma sala inclusiva em que todos se entendiam e os problemas eram resolvidos com diálogo.
Para a aluna do curso, professora Rosane Macedo, a formação foi muito válida para a aplicação da técnica no contexto educacional. “Sou especialista em libras, mas mesmo assim fiz esse curso para aprimorar minha técnica de interpretação, para poder fazer uma tradução mais contextualizada. Agora posso trabalhar como intérprete que é uma função mais complexa que a de instrutor”, ressalta.
Uma das instrutoras do curso, Kely Samara, que é deficiente auditiva, agradeceu o empenho dos cursistas e se disse feliz que hoje existam escolas com professores preparados pare receber essa clientela, além dos centros especializados, algo que não acontecia no passado.
Investindo na Educação Especial
Segundo Márcia Raika, gerente de educação especial, o primeiro curso de libras é uma das ações importantes da Política de Inclusão da Seduc. “Esse esforço é recompensado pelo empenho dos profissionais que abraçam a causa da inclusão. Tenho certeza que os mesmos irão pôr em prática o que aprenderam”, disse.
Marta Freiras, diretora da Unidade de Ensino Aprendizagem, representando o secretário Átila Lira no evento, destacou a importância de investir na formação de professores para fortalecer essa política de inclusão. “No nosso Plano de Ações Articuladas temos várias ações para a educação especial, tanto nas salas de recursos, que serão ampliadas em todo estado, como nas salas regulares com professores mais preparados”, concluiu.
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