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Ministério Público do Trabalho abre inquérito para apurar denúncia de assédio moral nos Correios

"Não existe nada comprovado, se houver, o MPT acionará a Justiça de Trabalho, mas a ECT é um órgão público e temos todo um zelo com os empregados", se defendeu a diretora.

O Ministério Público do Trabalho (MPT-PI) instaurou um inquérito civil público contra a Diretoria Regional dos Correios no Estado do Piauí. O processo visa apurar denúncia da prática de assédio moral no órgão. 

De acordo com o advogado Diogo Oliveira, o MPT não atua em casos isolados. "O Ministério Público do Trabalho não defende interesses individuais, só atua quando o ato passa a agir na coletividade de funcionários", conta.

O número do processo é 000595.2012.22.000/4, cujo responsável é a procuradora Jeane Carvalho de Araújo Colares. O advogado Diogo conta que tem conhecimento de dois casos nos Correios, sendo um deles de um cliente seu. "Sabemos com certeza de dois casos de assédio moral, mas não tivemos ainda acesso aos autos do inquérito, do qual pode haver mais denúncias", fala.

Sobre um dos casos, o advogado revela que um funcionário concursado dos Correios foi rebaixado do cargo. "O funcionário foi destituído de funções sem motivação, porque o Correios é uma entidade pública, então todo ato administrativo precisa de uma motivação, no caso desse funcionário foi um motivo obscuro, antipatia ou perseguição", disse.

De acordo com informações do advogado, a diretora Joana D"arc da Silva Nery será intimada para depor sobre a denúncia de abuso de poder e perseguições, que seriam praticados na sua gestão.

Outro lado

A diretora Joana D"arc informou que está a par da investigação feita pelo Ministério Público do Trabalho desde novembro do ano passado. "Não existe nada comprovado, se houver, o MPT acionará a Justiça de Trabalho, mas a ECT [Correios] é um órgão público e temos todo um zelo com os empregados", conta.

Segundo a diretora, se houvesse algo que comprovasse a denúncia feita ao Ministério Público, a investigação já teria apontado. "Essa situação [de assédio moral] não existe, tanto que temos conhecimento da investigação desde novembro e até agora nada foi comprovado", concluiu.

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