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Cerimonial do 7 de Setembro ignora Sindserm em Picos

Faixas cobravam da administração municipal, realização de concurso público e questionavam o destino do dinheiro da Previdência e a merenda escolar

Os dois locutores designados pela organização do Desfile de 7 de Setembro ignoraram as faixas apresentadas pelo Sindicato dos Servidores Públicos de Picos (Sindserm). Nas mensagens estavam reivindicações à administração municipal, como a realização de concurso público e o fim das contratações irregulares.
Imagem: José Maria Barros/GP1Arquivo enviado: Professor denuncia terceirização do Hospítal Regional Justino Luz(Imagem:José Maria Barros/GP1)Arquivo enviado: Professor denuncia terceirização do Hospítal Regional Justino Luz
O Sindserm integrava O Grito dos Excluídos, que é organizado pelos movimentos sociais, como as pastorais católicas e associações de moradores. Quando os pelotões se aproximaram do palanque, os dois locutores leram todas as faixas apresentadas, menos aquelas que foram exibidas pelo Sindicato dos Servidores.
Imagem: José Maria Barros/GP1 Sindserm participa do Grito dos Excluídos(Imagem:José Maria Barros/GP1) Sindserm participa do Grito dos Excluídos

Carregando a faixa com a frase: “Queremos concurso público já!”, a vice-presidente do Sindserm, professora Elsine Moura, tentou de todas as formas chamar a atenção do Cerimonial para que lesse o teor da mensagem, mas foi em vão.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestante faz várias reivindicações(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestante faz várias reivindicações
Estranhamente, todas as faixas levadas por membros do Sindserm não foram lidas pelos locutores do desfile. Nelas estavam mensagens como: “Cadê o dinheiro da Previdência, a licitação do concurso público, a insalubridade e a merenda escolar?. “Terceirização do Hospital Regional de Picos é golpe, a sociedade repudia a atitude de Wellington Dias” e “Chega de contratos irregulares e apadrinhamento”.
Imagem: José Maria Barros/GP1Manifestante cobra realização de concurso público(Imagem:José Maria Barros/GP1)Manifestante cobra realização de concurso público

Outro lado

O prefeito de Picos, Padre José Walmir de Lima (PT) garantiu que não houve orientação por parte da organização do desfile para que as faixas do Sindserm não fossem lidas. Segundo ele, isso não poderia acontecer, porque não sabiam antecipadamente o que viriam nos pelotões.
Imagem: José Maria Barros/GP1Grito dos Excluídos(Imagem:José Maria Barros/GP1)Grito dos Excluídos
“A gente deixa as pessoas à vontade! É um diferencial meu deixar que as manifestações aconteçam, desde que elas sejam pacíficas. É assim que se celebra a independência, é dessa forma que defendemos uma Picos que queremos. Todas as pessoas têm a liberdade de gritar e apresentar a maneira do Brasil que sonham” – argumentou o Padre Walmir.
Imagem: José Maria Barros/GP1Prefeito garante que não orientou atitude do cerimonial(Imagem:José Maria Barros/GP1)Prefeito garante que não orientou atitude do cerimonial
O prefeito disse ainda que os locutores não leram todas as faixas, mas algumas. Segundo ele, se houve recomendação para que as faixas apresentadas pelo Sindiserm não fossem lidas, isso não partiu dele.
Imagem: José Maria Barros/GP1Faixas apresentadas pelo Sindserm não foram lidas pelo cerimonial do desfile(Imagem:José Maria Barros/GP1)Faixas apresentadas pelo Sindserm não foram lidas pelo cerimonial do desfile
O gestor assegurou ainda que algumas reivindicações apresentadas pela categoria, como a realização do concurso público, já está sendo providenciada, assim como a merenda escolar já está disponível para os alunos da rede municipal.
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