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Macaco que viralizou na web é solto após reabilitação no Piauí

Chico viralizou em vídeos amolando faca e simulando lavar roupa ainda em junho, no município de Corrente.

Divulgação/ Ascom 1 / 7 Chico e mais nove macacos foram libertados nesta sexta Chico e mais nove macacos foram libertados nesta sexta
Divulgação/ Ascom 2 / 7 Equipes do Ibama, Semar e Bioparque Zoobotânico realizaram a soltura dos animais Equipes do Ibama, Semar e Bioparque Zoobotânico realizaram a soltura dos animais
Divulgação/ Ascom 3 / 7 Equipes foram para a zona rural dos municípios de  Aroazes,Pimenteiras, São Miguel do Tapuio e Santa Cruz do Piauí Equipes foram para a zona rural dos municípios de Aroazes,Pimenteiras, São Miguel do Tapuio e Santa Cruz do Piauí
Divulgação/ Ascom 4 / 7 Zona de mata onde os animais foram soltos Zona de mata onde os animais foram soltos
Divulgação/ Ascom 5 / 7 Área de Soltura de Animais Silvestres registrada pelo Ibama Área de Soltura de Animais Silvestres registrada pelo Ibama
Divulgação/ Ascom 6 / 7 As equipes técnicas pernamecerão na área de soltura por mais alguns dias As equipes técnicas pernamecerão na área de soltura por mais alguns dias
Divulgação/ Ascom 7 / 7 Chico Chico

O Brasil inteiro acompanhou o caso do macaquinho "Chico", que viralizou na Internet ao ser filmado "amolando" uma faca e até "lavando" roupa, na cidade de Corrente, no Sul do Piauí, em junho deste ano. Nessa quinta-feira (6), três meses depois do primata passar por um processo de reabilitação no BioParque Zoobotânico de Teresina, ele finalmente foi reintegrado a natureza.

Chico e outros nove macacos que conviveram juntos foram libertados na zona rural das cidades de Aroazes, Pimenteiras, São Miguel do Tapuio e Santa Cruz do Piauí, que é a área de soltura de animais silvestres do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

"Esta fase de formação do grupo é de suma importância, por serem animais que mantêm relações de sociedade bem definidas com liderança e dominância entre machos e fêmeas, orientações de proteção do grupo, fuga de predatores em vida livre", relatou a bióloga Vanessa Gomes do Bioparque de Teresina.

Fabiano Pessoa, que é veterinário do Centro de Triagem de Animais Silvestres (Cetas) do Ibama, comemorou a soltura e relatou a felicidade da equipe em participar desse momento. "A soltura de um animal silvestre sempre nos emociona, pela expressão no olhar de alegria e curiosidade demonstrada pelo Chico ao ver a linda área de mata que irá morar livre é de arrepiar! Todos aplaudiram este momento de felicidade para animais silvestres que nunca deveriam ter sido capturados, retirados, vendidos e criados de forma irregular pelas pessoas", expressou o médico.

A equipe de técnicos do Ibama, SEMAR e Bioparque permaneceram na área de soltura por mais alguns dias, para que seja feita uma avaliação dos animais e suporte nutricional. Sobre o assunto, o biólogo Francisco Damião, que é coordenador do Cetas do Ibama, explicou que esta fase de observação faz-se necessária para ajudar os animais nos primeiros dias e compreender o processo de readaptação deste grupo de animais, servindo como referência para o estabelecimento dos critérios de manejo para grupos futuros.

Além dos primatas, foram soltos mais 22 jabutis e 13 cobras jibóias, todos com histórico de criação ilegal, entregas voluntárias e resgates em vias públicas.

Relembre o caso

No dia 23 de junho, o macaco foi filmado em posse de uma faca em um prédio no município de Corrente, localizado no Sul do Piauí. A cena foi registrada por um morador da localidade e pelo vídeo é possível perceber o macaco amolando a faca em uma das paredes do imóvel.

Poucos dias depois, o primata reapareceu em outro vídeo, dessa vez, “batendo roupa”, expressão comumente utilizada para dizer que a roupa está sendo lavada.

Ainda em junho deste ano, a TV GP1 foi até o BioParque Zoobotânico de Teresina, onde o macaco-prego passou por um processo de reabilitação, para que fosse reinserido na natureza. Em entrevista, a bióloga Vanessa Gomes explicou como foi a acolhida de Chico e detalhou o tratamento dele. Já o secretário de Estado do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Daniel Marçal, explicou como a Semar atuou no caso do macaquinho.

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