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Governo autoriza expansão da Transnordestina entre o Piauí e Ceará

Esta fase da obra vai custar R$ 811,3 milhões, com recursos de financiamento do FDNE.

A Transnordestina Logística S.A. (TLSA) vai retomar a expansão da cobertura ferroviária que abrange os estados do Piauí, Ceará e Pernambuco. A autorização se deu nessa terça-feira (23), com a assinatura do contrato das obras de infraestrutura dos lotes 4 e 5 da ferrovia, que se estendem entre os municípios de Acopiara e Quixeramobim, no Ceará.

As obras, que serão conduzidas pela empresa cearense Marquise, vão custar R$ 811,3 milhões, com recursos de financiamento do Fundo de Desenvolvimento do Nordeste (FDNE), permitindo a construção de 101 km na malha ferroviária, impulsionando a conectividade em direção ao Porto do Pecém, no Ceará.

Foto: Divulgação/AscomProjeto da ferrovia do Piauí ao Ceará
Projeto da ferrovia do Piauí ao Ceará

Embora cerca de 70% da fase 1 do projeto já esteja concluída, a conexão do sertão do Piauí, a partir da cidade de Eliseu Martins, até o Complexo Industrial e Portuário do Pecém (CE), é essencial para a conclusão total, prevista para 2027. Esta etapa é fundamental para o início da operação da ferrovia, que terá uma extensão total de 1.206 km. A fase 2, conforme o cronograma aprovado, deve ser finalizada até 2029.

Além disso, a Transnordestina planeja operar três terminais de carga no estado do Ceará, abrangendo a bacia leiteira e pequenos e médios agricultores locais. A localização de um terminal voltado para grãos já está definida entre Iguatu e Quixadá, enquanto os outros dois, destinados a combustíveis e fertilizantes, serão determinados posteriormente

O projeto recebe o suporte integral do Governo Federal, dos governos do Ceará e do Piauí, assim como das bancadas no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, tanto para a liberação de recursos quanto para a constituição do novo financiamento para a conclusão do projeto. A ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) acompanha e fiscaliza todas as fases do projeto estratégico.

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