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Polícia

Namorado matou médica em SP por razões financeiras, diz polícia

Segundo a polícia, ele era contrário ao término e não queria perder a vida de alto padrão que tinha.

A Polícia Civil de São Paulo deu início às investigações sobre a morte da médica Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, brutalmente assassinada a facadas pelo namorado Davi Izaque Martins Silva, de 26 anos. Segundo a polícia, o crime ocorreu porque ele era contrário ao fim do namoro e não queria perder a vida de alto padrão que mantinha ao lado da vítima.

Em depoimento à Polícia Civil, o suspeito não negou o assassinato. O delegado Alceu Lima de Oliveira Júnior, titular da Delegacia de Homicídios da Deic de Rio Preto, responsável pela investigação, afirmou que a principal linha de investigação é que o crime foi motivado por interesse financeiro. “Achei que era um crime passional no início, mas a minha convicção agora é que foi um crime por interesse patrimonial”, contou o delegado ao portal Metrópoles.

Foto: Reprodução/FacebookDavi é acusado de matar Thalita
Davi é acusado de matar Thalita

Davi Izaque foi preso pela Polícia Militar de São Paulo, na casa da mãe dele, no bairro Vila Elmaz. A prisão é temporária e deve durar 30 dias. No momento da prisão, duas facas e a roupa do suspeito, que apresentavam marcas de sangue, foram apreendidas e vão passar por perícia.

Relacionamento

O namoro de Thallita e Davi durou três anos. Há um ano e quatro meses eles moravam juntos no apartamento dela, em um condomínio na Rua Coronel Spínola de Castro, na Vila Imperial, bairro nobre da cidade de São José do Rio Preto.

Segundo informações de testemunhas para a polícia, como a família da médica mora em Guaratinguetá (SP), Thallita costumava viajar e deixar o namorado cuidando do imóvel. Nessas ocasiões, os vizinhos relataram que era comum que Davi levasse amigos, fizesse festas e recebesse queixas de barulho.

Ainda conforme o relato de testemunhas, o namorado da médica havia começado em um novo emprego na segunda-feira (14), como caixa de uma hamburgueria. Porém, na quinta-feira (17), o suspeito faltou ao trabalho. Na sexta-feira (18), quando o corpo da médica foi encontrado, ele faltou novamente ao emprego.

Thallita era plantonista em um posto de saúde do município vizinho de Bady Bassitt, também no interior paulista.

O crime

Thallita da Cruz Fernandes, de 28 anos, foi encontrada morta, na sexta-feira (18), dentro de uma mala no apartamento em que morava, localizado na cidade de São José do Rio Preto, no estado de São Paulo.

As investigações da Polícia Civil apontam que o relacionamento do casal estava conturbado, inclusive, o próprio suspeito teria admitido à Polícia Militar que tinha brigas com Thallita. Desse modo, a polícia acredita que a médica foi assassinada ao tentar romper o namoro.

O cadáver tinha diversos ferimentos no rosto, pescoço, nas costas e nas mãos. Quatro peritos estiveram no apartamento e pelo volume de sangue encontrado, os investigadores acreditam que o crime ocorreu no quarto. Depois, o corpo dela foi levado para o banheiro, onde teria sido lavado.

Thallita foi colocada, sem roupa, dentro de uma mala. Os investigadores suspeitam que Davi planejou tirá-la do apartamento, mas desistiu porque a mala rasgou e ele estava sendo pressionado por uma amiga da médica que queria saber do paradeiro dela e estava enviando mensagens para o WhatsApp de Thallita.

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