Na última segunda-feira (5), um estudo divulgado pela Sociedade Americana de Oncologia Clínica (ASCO), apresentou um novo medicamento para o tratamento de um tipo raro de câncer no sangue. A partir da modificação genética das células, o novo método reduziu em 74% o risco de progressão da doença.
Conhecido comercialmente pelo nome Carvykti, o ciltacabtagene autoleucel foi testado em 419 pacientes com mieloma múltiplo que não respondiam à quimioterapia com lenalidomida. “Ele oferece resultados notavelmente eficazes em comparação com as opções atuais para os pacientes e pode ser usada com segurança em estágios mais precoces do tratamento”.
Como os testes foram realizados?
Foram analisadas durante um ano e quatro meses duas amostras pelos cientistas: os pacientes que receberam Carvykti e os que eram tratados com uma combinação de medicamentos frequentemente prescritos hoje em dia (o que incluía esteroides e quimioterapia).
Após o período de análise, os médicos anunciaram que “após um acompanhamento médio de 16 meses, foi detectado que o ciltacabtagene autoleucel reduziu o risco de progressão da doença em 74%, em comparação com os tratamentos comuns”.
Contudo, mesmo com os resultados positivos durante esse tempo de estudos, os cientistas alertam que ainda não apresentaram uma cura definitiva para o mieloma múltiplo, embora o seu avanço possa ser retardado ou interrompido por um longo tempo, ampliando a sobrevida do paciente.
Com informações do repórter Mateus Rocha
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