Ex-governador foi ouvido na Superintendência Regional da Polícia Federal em São Paulo na condição de testemunha e afirmou sua 'intolerância com qualquer tipo de ilícito'.
Por volta das 11 horas desta manhã um oficial de Justiça foi até a redação da revista entregar cópia da decisão, que atinge ainda o site o Antagonista.
Ex-ministro de Minas e Energia depôs nesta sexta, 22, no inquérito da Operação Descontaminação, desdobramento da Lava Jato; depoimento foi revelado pela reportagem da Globo News.
O empresário foi preso nessa quarta-feira (20) durante a "Operação Boca Livre", deflagrada pela Polícia Federal. As informações foram repassadas ao GP1 pelo delegado Reinaldo Camelo.
“A Polícia Federal tem contribuído e continuará contribuindo com todos os meios necessários para as investigações do crime e das tentativas de obstrui-las", disse.
"O senador Ciro Nogueira confia na apuração da Justiça e acredita que as investigações irão mais uma vez comprovar a sua inocência", disse assessoria do parlamentar.
Em nota, a PF informou que 100 policiais federais e 30 servidores da Receita Federal cumprem 1 mandado de prisão temporária e 23 mandados de busca e apreensão.
A ação foi ajuizada, no dia 26 de fevereiro, baseada em inquérito instaurado pela Polícia Federal para investigar crimes praticados contra a Previdência Social.
“É uma espetacularização do processo criminal, é a única coisa que a gente pode dizer, como é que se invade a casa de um senador de 3 em 3 meses?", questionou.
Segundo o Grupo Carvalho, todos os esclarecimentos já foram prestados aos órgãos competentes e que permanece à disposição para colaborar com as investigações.
De acordo com a nota, o senador Ciro Nogueira "afirma que não vê razões que justifiquem a ação, uma vez que sempre esteve à disposição para colaborar com as investigações”.
A operação, batizada de "Compensação", foi autorizada pela ministra Rosa Weber e é decorrente de um inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga o senador.
Investigação apura possíveis ações que estariam sendo praticadas para criar obstáculos e atrapalhar as investigações dos homicídios que completam um ano em 14 de março.
A nova etapa prendeu o ex-diretor, apontado como operador da Odebrecht e do PSDB, e fez buscas contra o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira Filho (Governo Temer/Relações Exteriores)
Operação Ad Infinitum cumpre 12 mandados de busca e apreensão e uma ordem de prisão preventiva nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba.
Investigadores afirmam ter localizado empresários que alugaram uma sala comercial em Ipanema, no Rio, onde teriam sido entregues quantias milionárias em espécie.
Segundo Paulsen, o pedido de Lula para ir ao velório do irmão, ‘como qualquer outro direito ou interesse’, tem de passar por ‘juízos de razoabilidade e de proporcionalidade’.