Carlinhos Maia expôs as imagens que flagraram a ação dos bandidos, que roubaram mais de R$ 5 milhões em seu apartamento, em Maceió. Ele publicou o vídeo nos stories do Instagram, nesse sábado (04).
"A polícia já está com as imagens da câmera que pegou as pessoas saindo com o roubo do apartamento e melhorou a imagem para que possamos identificar! Vou postar aqui para vocês e podem espalhar a cara desses dois! Já solicitamos que liberassem para os veículos de comunicação também!", disse o influenciador digital. Nas imagens, era 1h16, quando foi flagrado um homem e uma mulher caminhando no mesmo ritmo, pisando leve, sempre em linha, dificultando uma eventual identificação. Os dois estão com todo corpo coberto, chapéu, máscara e luvas para não deixar digitais. O homem ainda esconde o rosto com a mão e carrega uma mochila.
A Polícia Civil de Alagoas acredita que o crime vinha sendo planejado há um bom tempo, porque a câmera de segurança principal, a do corredor que dá acesso ao apartamento de Carlinhos Maia, foi desconectada há pelo menos 15 dias. E 15 dias é exatamente o prazo para que as imagens sejam apagadas automaticamente do servidor.
“Eles sabiam por onde transitavam dentro do empreendimento. Nós temos chamados pontos cegos. Alguns já existiam desde a sua concepção e outras que foram, provavelmente, maliciosamente criadas para facilitar a empreitada”, disse o delegado Lucimério Campos, ao Fantástico, que contou ainda que os bandidos ficaram cerca de duas horas e meia no prédio.
Fotos que também foram divulgadas mostram armários do quarto revirados. Para a polícia, os ladrões são de fora do estado e tinham uma encomenda: o relógio mais caro, avaliado em R$ 1 milhão, e um colar de 36 diamantes, que vale R$ 1,5 milhão. Os itens estavam no cofre com algumas outras jóias e os bandidos saíram com o cofre e tudo. O que chama atenção para corroborar essa linha de investigação é que ficaram para trás outros seis relógios também valiosos.
“Uma coisa é clara para nós: eles têm uma expertise e tem uma qualificação diferenciada para agir em crimes dessa natureza”, afirmou Gustavo Xavier do Nascimento, delegado geral da Polícia Civil de Alagoas.
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